A Relógio D’Água acaba de publicar Investigações Filosóficas, que, é, a par de Tractatus Logico-Philosophicus, uma das duas principais obras de Ludwig Wittgenstein.
A Singularidade Está mais Próxima, de Ray Kurzweil, um visionário pragmático, anuncia para breve o momento em que a IA ficará ao nível da inteligência humana.
De Natalia Ginzburg saiu um dos seus mais inovadores ensaios, Nunca Me Perguntarás, em que a autora de Léxico Familiar confirma ser uma das pensadoras mais singulares das últimas cinco décadas.
Na ficção destacamos o muito original Sobre o Cálculo do Volume I, de Solvej Balle, em que a autora imagina uma repetição do tempo que revela o que há de mais profundo nos seres humanos.
Luto sem Bússola, de Carme López Mercader, é um luto literário pela vida e a obra do homem com quem partilhou algumas décadas da sua vida, o escritor Javier Marías.
De Can Xue saiu a principal obra, Fronteira, que exprime a capacidade narrativa e vanguardista da maior escritora chinesa da actualidade.
Na ficção portuguesa destacamos Adivinhas de Pedro e Inês, em que Agustina Bessa-Luís recria de modo iconoclasta um dos principais mitos da história portuguesa.
De Ana Teresa Pereira saiu Have Ya Got Any Castles, Baby; de Rui Nunes, Não é ainda o pânico; e, de Jaime Rocha, Tonho e as Almas.
Dos títulos a sair ainda durante a Feira do Livro de Lisboa, chamamos a atenção para Pontas Soltas I, em que José Gil aborda questões relacionadas com o nosso tempo, em particular as potencialidades e riscos da inteligência artificial. De Mónica Baldaque sairá As Casas da Vida de Agustina, muitas vezes inseparáveis das obras de autora de A Sibila.
De Alex Fernandes, publicamos A Revolução dos Cravos, uma sugestiva história dos momentos revolucionários que haveriam de culminar no 25 de Abril de 74.
Destacamos ainda O Céu de Pedra, de N. K. Jemisin, e a poesia de As Sete Idades, da Nobel Louise Glück. No infanto-juvenil temos uma nova edição de A Viúva e o Papagaio, de Virginia Woolf, com ilustrações do seu sobrinho-neto Julian Bell, e Um Urso Chamado Paddington, de Michael Bond, com ilustrações de Peggy Fortnum.
Nos próximos meses, um dos destaques vai para uma nova colecção de ensaio, Ensaios Singulares, com textos de Simone Weil, Robert Musil, Virginia Woolf, William Hazlitt e Paul Valéry, entre vários outros.


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