Sadie Smith, uma agente secreta americana de 34 anos, munida de táticas implacáveis e opiniões ousadas, infiltra-se, na província francesa, num coletivo ativista que tem como referências alguns intelectuais do Maio de 1968.
Sadie conhece Lucien, um parisiense de boas famílias, através de um encontro «friamente calculado», fazendo-o acreditar que fora acidental. Usando Lucien e agindo com dissimulação, segue as instruções dos seus contactos — figuras sombrias nos negócios e no governo —, que de início apenas desejam que incite uma provocação, mas que rapidamente se tornam mais exigentes.
Numa região de quintas centenárias e grutas antigas, onde habitaram Neandertais e os servos se revoltaram contra senhores feudais, Sadie fica fascinada por Bruno Lacombe, mentor dos jovens ativistas com quem comunica apenas por email.
No final, Sadie parece reconciliar-se consigo própria como parte de um mundo milenar.
«Consolida o estatuto de Kushner de uma das melhores romancistas da língua inglesa.» [The New York Times Book Review]
«Fiquei imerso e hipnotizado. Rachel Kushner é a escritora mais empolgante da sua geração.» [Bret Easton Ellis]
«Amei profundamente este livro. Tudo nele é elegante. Atingiu-me diretamente no coração.» [Louise Erdrich]
«Reinventa o romance de espionagem num gesto erudito e cheio de estilo. Um romance tão brilhante e profundo não deveria ser tão divertido.» [Hernán Díaz]
«Uma obra deslumbrante de ficção, com uma precisão impressionante em cada frase.» [The New York Review of Books]
O Lago da Criação (tradução de Manuel Alberto Vieira) e outras obras de Rachel Kushner estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/rachel-kushner/
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