18.9.24

Sobre Azul de Agosto, de Deborah Levy

 «A premissa poderia acomodar um thriller clássico: a pianista Elsa M. Anderson observa alguém igual a si, a mesma gabardine verde vestida, numa feira da ladra em Atenas. Uma dupla que cobiça o objeto em que ela reparou, um par de cavalos mecânicos ativados pela corda das caudas: um detalhe onírico que dá o mote para uma perseguição (mútua?) por Atenas, Paris, Londres. Mas Levy é uma escritora incisiva, dedicada às questões de identidade, escolha e liberdade femininas. A suposta versão do tema do doppelganger evolui para uma exploração do poder das memórias suprimidas: Elsa, filha adotada de um professor, abandonou o palco a meio de um concerto. Agora, refugiada a dar aulas de música aos filhos das elites, tenta reconstruir quem é.» [Sílvia Souto Cunha, Visão, 11/9/2024: https://visao.pt/visaose7e/livros-e-discos/2024-09-11-de-tabucchi-a-benedetti-7-livros-para-memoria-futura/]


Azul de Agosto (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Deborah Levy estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/deborah-levy/

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