2.8.24

Sobre O Náufrago, de Thomas Bernhard

Neste seu livro, Thomas Bernhard fala da morte. A do músico Glenn Gould e a de Wertheimer, igualmente músico, que se suicidou.

O narrador é o único que abandonou a música, oferecendo o piano à filha de um professor de província, quando compreendeu que nunca poderia igualar Glenn Gould.

Este romance, onde se fala também de Lisboa e da costa de Sintra, que Bernhard conhecia bem, é um profundo monólogo sobre a arte e a psicologia do artista e uma espécie de composição sinfónica sobre essa mentira/verdade que é a arte.


«Cresce a sensação de que Thomas Bernhard é o romancista mais original e concentrado a escrever em alemão. As suas ligações… com a grande constelação de Kafka, Musil e Broch tornam-se cada vez mais claras.» [George Steiner, The Times Literary Supplement]


O Náufrago e Perturbação (traduções de Leopoldina Almeida) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/thomas-bernhard/

Sem comentários:

Enviar um comentário