Natalia Ginzburg conta-nos a história de um filho perdido, Michele, que deixou a família para se casar num país distante e que, após uma vida desordenada, haverá de morrer em circunstâncias pouco claras.
O leitor conhece a vida de Michele através das cartas que este recebe da sua mãe, da irmã Angelica e de alguns amigos.
O cenário da obra é a cidade de Roma no início dos tumultuosos anos 70.
Reatando com a narrativa epistolar, Natalia Ginzburg aborda a relação entre gerações e a proximidade e a distância do que é essencial em qualquer relação humana.
A clareza e a ambiguidade da escrita de Natalia Ginzburg afirmam-se em Caro Michele, publicado originalmente em 1973.
“Natalia Ginzburg é uma escritora forte. Ela acredita nas coisas, nos poucos objetos que consegue arrancar ao vazio do universo.” [Italo Calvino]
“As suas frases possuem enorme precisão e claridade. Aprendo imenso quando a leio.” [Zadie Smith]
“A voz de Natalia Ginzburg chega a nós com absoluta clareza entre os véus do tempo e da linguagem.” [Rachel Cusk]
Caro Michele (tradução de Luísa Feijó) e outras obras de Natalia Ginzburg estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/
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