20.6.24

Sobre A Morte Eterna, de Liu Cixin

 


«O mundo conhece a trilogia do escritor chinês Liu Cixin mais pelo nome do primeiro volume, O Problema dos Três Corpos, do que pelo verdadeiro título que agrupa a imensa saga com duas mil páginas. Não é importante, afinal é nesse velho problema irresolúvel da Física que se sustenta a história que construiu e que coloca ao leitor dois grandes problemas: como compatibilizar uma ficção-científica com uma possível realidade. Desde o primeiro volume que o leitor se confronta com uma dimensão do universo em muito diferente de tudo o que a imaginação e o conhecimento científico lhe permite. O espaço de Cixin é ao mesmo tempo frio e distante e fervilhante e próximo, e surge elaborado de uma forma inédita. […]

Pode dizer-se sem margem de erro que o futuro pode ser mais inesperado e assustador do que tudo o que foi escrito neste género literário. E não faltaram até hoje grandes criadores que refletiram sobre a imensidão que nos cerca, como se pode ler em alguns dos títulos publicados nesta coleção da editora Relógio D’Água, como é o caso de Philip K. Dick com Sonhos Elétricos, Frank Herbert com Duna, H.G. Wells com A Guerra dos Mundos, Isaac Asimov com Eu, Robô.» [João Céu e Silva, DN, 17/6/2024: https://www.dn.pt/1557909314/o-fim-do-planeta-terra-ja-esta-escrito-e-nao-faltam-muitos-anos/amp/]


O Problema dos Três Corpos (tradução de Telma Carvalho), A Floresta Sombria e A Morte Eterna (traduções de Eugénio Graf) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/liu-cixin/

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