21.6.24

Alexandre Andrade em entrevista ao site Novos Livros, a propósito do romance Democracia

 



«P — Qual a ideia que esteve na sua origem?

R — Foram muitas. A ideia central, da autoria do meu amigo artista António Guimarães Ferreira, foi a da “performance” artística sob a forma de arremesso de um contentor da Ponte 25 de Abril. Houve outras ideias que tentei explorar em paralelo: a circulação de informações falsas, os resquícios de salazarismo sebastiânico que se concretizam na busca de um livro perdido do ditador… A ideia unificadora foi a coexistência da história da democracia com as histórias da vida das personagens, forçadas a tornarem-se pessoas adultas em simultâneo com a errática consolidação democrática do país onde vivem.» [Entrevista completa em https://www.novoslivros.pt/alexandre-andrade-recordo-me-sobretudo-da-omnipresenca-da-politica/]


Democracia e outras obras de Alexandre Andrade estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/alexandre-andrade/

Sobre O Falecido Mattia Pascal, de Luigi Pirandello

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Falecido Mattia Pascal, de Luigi Pirandello (nova tradução de José Lima)


Escrito em 1904, O Falecido Mattia Pascal é um romance em que, com apreciável dose de humor negro, Luigi Pirandello explora os mistérios de identidade. Nele se conta a história de um homem que, cansado da sua vida de bibliotecário e da monotonia do casamento, decide viajar até Monte Carlo, onde a sorte lhe permite obter no casino uma enorme fortuna.

É no regresso a casa que toma conhecimento de que, por engano, foi considerado morto.

Decide começar uma nova vida com fortuna e outro nome, pensando assim libertar-se de compromissos e obrigações. Mas, depois de viajar algum tempo sem estabelecer ligações de amor ou amizade, sente que o anonimato não o torna livre nem feliz.

Decide fixar-se numa pensão em Roma, onde se apaixona por uma mulher, Adriana. É ao perceber que não lhe pode contar a verdade que decide forjar uma segunda morte.


Mais informação em https://www.relogiodagua.pt/autor/luigi-pirandello/

De Natureza Urbana, de Joana Bértholo

 


«Eu era uma pessoa simples urbana, uma planta que insistiu em crescer entre os paralelepípedos do passeio, na rua mais concorrida da metrópole, cujo destino é conhecer a sola dos sapatos de milhares de turistas e transeuntes e respirar violentas concentrações de dióxido de carbono. Eu sabia chamar um táxi, mas não o rebanho; sabia levar uma muda de roupa à lavandaria self-service e trazê-la limpa, mas não sabia levar um cântaro à teta da vaca e trazê-lo cheio. Não sabia atear fogo, construir um abrigo, nem situar-me olhando as estrelas. Não conhecia o significado dos ventos nem descodificava as nuvens, quando antecipam temporal. Os elementos do mundo em meu redor que eu considerava naturais eram indecifráveis.»


Natureza Urbana, de Joana Bértholo, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/natureza-urbana-pre-venda/

Sobre Quedas Felizes, de Evguénia Bielorrussets

 


«Publicados na Ucrânia em 2018, estes contos de natureza surrealista, escritos por uma conhecida fotógrafa, revelam as experiências de mulheres da região do Donbass. Muitas delas escaparam ao conflito separatista surgido em 2014 e vivem agora como refugiadas em Kiev. Os contos, etnográficos na perspetiva mas gogolianos no registo, gravitam em torno de desaparecimentos inexplicáveis, memórias recalcadas e fantasmagorias. Bielorrussets escreve com “profunda penetração sobre o efeito de acontecimentos históricos traumáticos nas fantasias […] da vida quotidiana” e evoca o humor fatalista das suas personagens marginalizadas. “Se tiveste a sorte de nascer aqui, aceita-la como se tivesse de ser assim.”» [The New Yorker]


«Se Isaac Babel e Svetlana Alexievich tivessem um filho…» [Claire Messud]


«Um livro ousado e inquietante em que mulheres deslocadas narram histórias esclarecedoras para sobreviver à escuridão que as envolve.» [Jenny Offill]


«Este é um livro de histórias ternas e terríveis, onde contos de terror da juventude se mascaram na linguagem de Jean Genet, e onde o documentário se dilata até ao épico, tornando-se a história que todos partilhamos.» [Maria Stepánova]


Quedas Felizes, de Evguénia Bielorrussets (tradução de António Pescada), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/quedas-felizes-pre-publicacao/

Sobre O Conteúdo da Felicidade, de Fernando Savater

 


«Na memória, de resto, a felicidade é qualquer coisa como um poço de beatitude em que nada acontece e nada falta: um espaço em branco, mas de um branco brilhante. Daí que Tolstoi afirmasse que as famílias felizes não têm história; e Hegel, que os períodos de felicidade são como vazios na história dos povos. Outro paradoxo, pois: a felicidade é uma das formas da memória, mas também como que o reverso amnésico da mesma. Recordamos o momento feliz como aquele em que nos esquecemos de tudo o resto. É precisamente porque não há realmente nada que contar da felicidade que nos agarramos à sua recordação — à recordação de um vazio, de um espaço em branco, de uma perda — com a força inamovível e algo ridícula de um ato de fé. Enquanto objeto conceptualizável, a felicidade é opaca, revela‑se refratária à tarefa reflexiva. A sua expectativa ou a sua nostalgia dão que pensar, mas ela própria — enquanto presença recordada — não.»


O Conteúdo da Felicidade (trad. Francisco Vale) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-conteudo-da-felicidade-2/

Sobre Helena, de Machado de Assis

 


Publicado em 1876, Helena é um romance do primeiro período de Machado de Assis, em que o próprio reconhece um excesso de romantismo trágico.

A protagonista é de origens humildes, sendo reconhecida em testamento como filha e herdeira do conselheiro Vale, um membro da elite do Rio de Janeiro.

Por isso, vai passar a viver na mansão da família, com a irmã do conselheiro Vale e Estácio, seu filho legítimo.

A relação entre Helena e Estácio transforma-se em paixão não assumida. Mas o segredo que Helena traz consigo permite um desfecho inesperado.


Helena e outras obras de Machado de Assis estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/machado-de-assis/

20.6.24

Sobre Kafkiana, de Agustina Bessa-Luís

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Kafkiana, de Agustina Bessa-Luís


«Os textos aqui reunidos não constituem capítulos avulsos duma biografia de Kafka; apenas compõem um breve quadro de meditações literárias sobre a situação do homem kafkiano face ao mundo e a ele próprio.» [Alberto Luís]


Mais informação em https://www.relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

Sobre A Polícia da Memória, de Yoko Ogawa

 


Um romance orwelliano sobre os terrores da vigilância do Estado, de uma das mais importantes escritoras japonesas da atualidade.

Numa ilha sem nome, situada numa costa anónima, há objetos que começam a desaparecer. Primeiro chapéus, depois fitas, pássaros e rosas — até que a situação se agrava. A maioria dos habitantes permanece desatenta a estas mudanças, e os poucos com poder para recuperar os objetos perdidos vivem receosos da Polícia da Memória, entidade que assegura que o que desaparece permanece esquecido.

Quando uma jovem mulher, que luta por manter uma carreira de romancista, descobre que o seu editor está em perigo, elabora um plano para o ocultar debaixo da sua casa. À medida que medo e sentimento de perda se aproximam, rodeando-os, agarram-se à escrita como modo de preservar o passado.

“A Polícia da Memória” será brevemente adaptado a série de televisão, realizada por Reed Morano (The Handmaid’s Tale), com argumento de Charlie Kaufman (Being John Malkovich, Eternal Sunshine of the Spotless Mind).


“Uma das mais conceituadas escritoras do Japão explora temas como a verdade, a vigilância do Estado e a autonomia individual, num trabalho que ecoa o Mil Novecentos e Oitenta e Quatro de George Orwell, o Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e o Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez, ao mesmo tempo que afirma uma voz própria.” [Time]


“Uma obra-prima que nos chega do futuro.” [The Guardian]


“Um romance magistral.” [The New Yorker]


A Polícia da Memória, de Yoko Ogawa (tradução de Inês Dias), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-policia-da-memoria/

Sobre Eu, Robô, de Isaac Asimov

 


Publicado em 1950, Eu, Robô tornou-se um clássico da ficção científica.

Nesta obra, Isaac Asimov fala-nos do desenvolvimento dos robôs, começando com a relação entre um deles e uma rapariga que o trata como um companheiro de brincadeiras. Mas é aqui que enuncia aquelas que ainda hoje são consideradas as três leis fundamentais da robótica do ponto de vista humano. Essas normas são:

— um robô não pode ferir um ser humano ou permitir que ele sofra;

— um robô deve obedecer às ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entram em conflito com a necessidade de não lhes causar qualquer mal;

— um robô deve proteger a sua própria existência, desde que não entre em conflito com as duas primeiras leis.


Eu, Robô, de Isaac Asimov (trad. Ana Marta Ramos), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/eu-robot-pre-venda/

Sobre A Morte Eterna, de Liu Cixin

 


«O mundo conhece a trilogia do escritor chinês Liu Cixin mais pelo nome do primeiro volume, O Problema dos Três Corpos, do que pelo verdadeiro título que agrupa a imensa saga com duas mil páginas. Não é importante, afinal é nesse velho problema irresolúvel da Física que se sustenta a história que construiu e que coloca ao leitor dois grandes problemas: como compatibilizar uma ficção-científica com uma possível realidade. Desde o primeiro volume que o leitor se confronta com uma dimensão do universo em muito diferente de tudo o que a imaginação e o conhecimento científico lhe permite. O espaço de Cixin é ao mesmo tempo frio e distante e fervilhante e próximo, e surge elaborado de uma forma inédita. […]

Pode dizer-se sem margem de erro que o futuro pode ser mais inesperado e assustador do que tudo o que foi escrito neste género literário. E não faltaram até hoje grandes criadores que refletiram sobre a imensidão que nos cerca, como se pode ler em alguns dos títulos publicados nesta coleção da editora Relógio D’Água, como é o caso de Philip K. Dick com Sonhos Elétricos, Frank Herbert com Duna, H.G. Wells com A Guerra dos Mundos, Isaac Asimov com Eu, Robô.» [João Céu e Silva, DN, 17/6/2024: https://www.dn.pt/1557909314/o-fim-do-planeta-terra-ja-esta-escrito-e-nao-faltam-muitos-anos/amp/]


O Problema dos Três Corpos (tradução de Telma Carvalho), A Floresta Sombria e A Morte Eterna (traduções de Eugénio Graf) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/liu-cixin/

Sobre Segunda Casa, de Rachel Cusk

 


Uma mulher convida um prestigiado pintor para passar uma temporada com ela e a sua família, na casa que acabam de construir numa remota zona costeira.

Profundamente impressionada com a sua pintura, espera que o particular olhar do artista ilumine com uma nova luz a sua própria existência e os mistérios da paisagem.

Ao longo desse verão, a presença do pintor vai revelar a distância que separa a realidade das ficções que vamos construindo e as subtis dinâmicas de poder que existem nas relações entre homens e mulheres.


“A prosa de Cusk é profundamente necessária. Segunda Casa, de escrita cruelmente precisa, lembra-nos as razões para que assim seja.” [Sam Byers, The Guardian]


“Os seus narradores […] analisam cada emoção como se esta acabasse de ser inventada.” [Dwight Garner, The New York Times]


“Cusk regressa com um romance impressionante. […] Uma obra de arte impecável.” [Meredith Boe, The Chicago Review of Books]


«Segunda Casa» (trad. Sara Serras Pereira) e «Kudos» (trad. Ana Falcão Bastos) de Rachel Cusk estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/rachel-cusk/

Sobre Amok, de Stefan Zweig


 

Amok é um termo retirado da cultura indonésia e significa «lançar-se furiosamente na batalha». As pessoas afetadas por este estado psíquico têm ataques de fúria cega e procuram aniquilar os que consideram seus inimigos e quem quer que se interponha no seu caminho, sem consideração pelo perigo que correm.

O narrador conta a sua viagem de Calcutá para a Europa a bordo do Oceania. Num passeio noturno na coberta do navio, encontra um médico preocupado e assustado e que evita qualquer contacto social. Este vai contar-lhe o que o levou a uma relação obsessiva por uma mulher que o colocou em estado de amok.


Amok (tradução de Gilda Lopes Encarnação) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/

19.6.24

Sobre Sistemas em Estado Crítico, de Martha Wells

 


Em Sistemas em Estado Crítico, um androide assassino descobre-se a si mesmo, e Martha Wells recorre à sua história para interrogar as raízes da consciência através da inteligência artificial.

Num futuro dominado por corporações e viagens espaciais, as missões planetárias têm de ser aprovadas pela empresa, e as equipas são acompanhadas por androides de segurança fornecidos pela mesma. Mas os contratos são atribuídos ao licitante que fica mais barato, e por isso a segurança não pode ser considerada uma preocupação essencial.

Em simultâneo, num planeta distante, uma equipa de cientistas realiza testes num androide fornecido pela empresa, uma UniSegur autoconsciente que pirateou o próprio módulo de controlo e que se refere a si mesma como Assassiborgue. Revelando profundo desprezo pelos humanos, tudo o que realmente quer é estar em paz tempo suficiente para descobrir quem é. Mas quando uma missão vizinha corre mal, cabe aos cientistas e ao seu assassiborgue descobrir a verdade.


Vencedor dos prémios Hugo, Nebula, Alex e Locus.


Brevemente uma série de televisão Apple TV+.


«Todos nós somos um pouco assassiborgues.» [NPR]


Sistemas em Estado Crítico, de Martha Wells (tradução de José Miguel Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/sistemas-em-estado-critico/

Sobre Sobre Franz Kafka, de Max Brod

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Sobre Franz Kafka, de Max Brod (tradução de Susana Schnitzer da Silva e Ana Falcão Bastos)


Max Brod, autor de uma extensa obra literária, foi amigo de Franz Kafka desde a juventude e permaneceu próximo dele até à sua morte a 3 de junho de 1924.

Foi seu executor testamentário e deve-se a ele a publicação de todos os textos que Kafka lhe pediu para destruir e que foram levados de Praga para Jerusalém.

Foi também Max Brod que se empenhou na divulgação da obra kafkiana, mesmo nos tempos sombrios em que parecia esquecida e só era conhecida de alguns leitores e celebrada por um punhado de escritores e filósofos como Robert Walser, Benjamin, Adorno e Hannah Arendt.

Este livro dá-nos não só uma imagem realista e quotidiana da vida de Kafka tal como foi vista por um dos seus contemporâneos, mas também uma fascinante descrição da interação entre dois escritores de temperamentos diversos, mas com numerosas referências comuns.

Reúne os três escritos mais importantes de Max Brod sobre Franz Kafka: Franz Kafka, Uma Biografia; A Fé e a Doutrina de Franz Kafka e Desespero e Redenção na Obra de Franz Kafka.

As memórias de Max Brod sobre a juventude e a idade adulta que partilhou com Kafka são insubstituíveis. Insubstituível foi também o seu papel na preservação dos seus escritos inéditos. Mas uma visão mais completa, sobretudo no que se refere à importância do humor na obra de Kafka, requer a leitura de toda a sua correspondência e de biografias mais recentes como a de Reiner Stach e mesmo a de Benjamin Balint.



Max Brod nasceu a 27 de maio de 1884, em Praga, então integrada no Império Austro-Húngaro.

Foi autor de numerosas obras, embora tenha ficado sobretudo conhecido como amigo e biógrafo de Franz Kafka.

Brod conheceu o autor de A Metamorfose em outubro de 1902, quando ambos estudavam na Universidade Carolina de Praga. Brod tinha acabado de dar uma conferência sobre Schopenhauer aos alunos de língua alemã. Kafka, um ano mais velho, abordou-o depois dessa palestra e acompanhou-o a casa. Foi o início de uma longa amizade, muitas vezes com encontros diários.

Kafka nomeou-o executor do seu testamento literário, dando-lhe indicações para destruir as suas obras inéditas depois da sua morte.

Em 1939, quando os nazis ocuparam Praga, Max Brod emigrou para a Palestina, então sob o Mandato Britânico, levando consigo uma mala com papéis com escritos, notas e apontamentos de Kafka.

Max Brod morreu a 20 de dezembro de 1968, em Telavive, Israel.



Mais informação em https://www.relogiodagua.pt/produto/sobre-franz-kafka/

Sobre Pensamentos, de Marco Aurélio

 


«Este livro, todo tecido de reflexões pessoais, tem radículas nos autores gregos bem assimilados — em Platão, em Homero, nos trágicos —, todos sobriamente citados, nunca para mostrar erudição, sempre para sublinhar a meditação pessoal de um homem dobrado ao íntimo. Era, sim, da estirpe de Epicteto e de Pascal este homem que de tão alto viu o “desconcerto do mundo” e abriu, sem mais candeia que a luz da consciência acesa em pavio estóico, um tão nobre caminho nas sombras da vida. Nunca como nele se equivaleram palácio e choupana aos olhos de um meditador. A misantropia crepuscular escorre do pensamento da morte, da brevidade da vida, da fugacidade de prazeres e honrarias. […] Mas que um imperador cumulado de riquezas e com mão desimpedida para a sacudir arbitrariamente por entre injustiças e vinganças se recolha à cela íntima e aí entorne, num canhenho de reflexões, a essência da própria alma — deve mover-nos a espanto e pena.» [Do Prefácio de João Maia]


Pensamentos, de Marco Aurélio (tradução e prefácio de João Maia), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pensamentos-3/

Sobre Pensamentos, de Blaise Pascal

 


«Pascal oferece muito sobre que o mundo moderno faria bem em pensar. E de facto, por causa da sua combinação e equilíbrio únicos de qualidades, não sei de nenhum escritor religioso mais pertinente para o nosso tempo. Os grandes místicos, como São João da Cruz, são em primeiro lugar para leitores com um objectivo especialmente determinado; os escritores devotos, como São Francisco de Sales, são em primeiro lugar para aqueles que já se sentem conscientemente desejosos do amor de Deus; os grandes teólogos são para os interessados em teologia. Todavia, não consigo pensar em nenhum autor cristão, nem mesmo Newman, que mais do que Pascal devesse ser recomendado àqueles que duvidam, mas que têm a capacidade intelectual para conceber e a sensibilidade para sentir a desordem, a futilidade, a ausência de sentido, o mistério da vida e do sofrimento, e que apenas conseguem encontrar paz através da satisfação de todo o ser.» [Da Introdução de T. S. Eliot]


Pensamentos (trad. Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pensamentos-2/

Sobre Lealdade, de Hua Hsu

 


Aos olhos de Hua Hsu, de dezoito anos, o problema de Ken é que é igual a todas as outras pessoas. Ken é convencional e representa tudo aquilo de que Hua Hsu não gosta.

Apesar das contrariedades, Hua e Ken travam amizade, feita de conversas noturnas acompanhadas de cigarros, longas viagens ao longo da costa da Califórnia e dos sucessos e humilhações da vida universitária. Até que, de forma repentina e violenta, Ken é morto num assalto a um carro, pouco antes de a sua amizade completar três anos.

Determinado a manter a memória de um dos melhores amigos, Hua Hsu volta-se para a escrita. Lealdade, livro sobre amizade, luto, a busca de si mesmo e o consolo que pode ser encontrado através da arte, é o resultado dessa determinação.


“Um livro requintado e angustiante, que permanecerá na minha memória por vários anos.” [Rachel Kushner]


“Este grau de partilha é um presente raro.” [Jonathan Lethem]


“Uma memória de amadurecimento. Uma elegia devastadora de um amigo falecido.” [Patrick Radden Keefe]


Lealdade parece ser um daqueles livros que é a soma total da vida de um escritor em pensamento.” [Ocean Vuong]


“Uma memória emocionante.” [Claire Messud]


Lealdade, de Hua Hsu (tradução de Nuno Batalha), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/lealdade-pre-venda/

Sobre Peter Pan, de J. M. Barrie

 


«Todas as crianças crescem, excepto uma. Rapidamente percebem que hão-de crescer, e foi do seguinte modo que Wendy percebeu: um dia, a brincar no jardim, quando tinha dois anos, colheu mais uma flor e correu com ela para junto da mãe. Imagino que devia estar linda de se ver, porque a Sra. Darling levou a mão ao peito e exclamou: “Oh, porque é que não podes ficar assim para sempre!” Nada mais disseram uma à outra sobre o assunto, mas daí em diante Wendy soube que teria que crescer.»


Peter Pan, de J. M. Barrie (tradução de Ana Luísa Faria), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/peter-pan/

18.6.24

Sobre O Clube dos Suicidas, de Robert Louis Stevenson

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Clube dos Suicidas, de Robert Louis Stevenson (Tradução de Maria de Fátima Carmo)


O jovem Príncipe Florizel da Boémia e o seu Estribeiro-Mor, o Coronel Geraldine, procuram aventuras nas noites de Londres.

Acabam por ser introduzidos numa sociedade secreta, cujos membros se suicidam através de um ritual em que a sorte das cartas desempenha o papel de destino. São das mais variadas condições sociais, tendo apenas em comum o desejo de acabar com as suas vidas sem terem coragem de o fazer por iniciativa própria.

O Clube dos Suicidas é composto por três narrativas, tendo sido publicado pela primeira vez na The London Magazine em 1878.


O Clube dos Suicidas e outras obras de Robert Louis Stevenson estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/robert-louis-stevenson/

Sobre Felix Mikailovitch, de Amadeu Lopes Sabino

 


«A complexidade narrativa, habilmente mantida ao longo de todo o romance, baseia-se nestes três elementos paralelos: o elemento histórico, com a sua carga ideológica, o suspense de romance de espionagem (à maneira dos filmes de Hitchcock) e o elemento intimista das relações amorosas clandestinas que iluminam o mundo secreto do narrador. Quanto à misteriosa personagem de Felix Mikailovitch, curiosamente, só aparece quase a meio do romance, apesar da sua decisiva importância no desenrolar da acção. […] Prolongando (e renovando brilhantemente) alguns dos temas predominantes da obra de de ficção de Amadeu Lopes Sabino, este romance não é só engenhosamente concebido a nível da técnica narrativa. É sobretudo uma evocação irónica do passado colonial português e, simultaneamente, quer a análise subtil das relações amorosas, quer a transposição para a actualidade do conflito entre uma Rússia com obsessões imperialistas e uma Europa democrática que procura manter a sua unidade e a sua independência geopolítica.» [Álvaro Manuel Machado, Colóquio/Letras, Maio 2024]


Felix Mikailovitch, Vidas Bissextas e A Lua de Bruxelas, de Amadeu Lopes Sabino, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/amadeu-lopes-sabino/

Sobre O Processo, de Franz Kafka

 


«O mundo das repartições e dos arquivos, dos gabinetes e dos quartos escuros, bafientos e degradados, é o mundo de Kafka. (…)

O Processo deixa-nos perceber que o procedimento judicial que é levantado contra o réu não lhe deixa, regra geral, qualquer esperança, inclusivamente nos casos em que poderia subsistir a esperança da absolvição. Ora, talvez seja precisamente esse desespero que transforma os réus nas únicas personagens belas no universo kafkiano.» [Do Posfácio de Walter Benjamin]


«Duas ideias — melhor dizendo, duas obsessões — regem a obra de Franz Kafka. A subordinação é a primeira das duas; o infinito, a segunda. Em quase todas as suas ficções há hierarquias e essas hierarquias são infinitas.» [Jorge Luis Borges]


O Processo (tradução de Gilda Lopes Encarnação) e outras obras de Franz Kafka estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/franz-kafka/

Sobre Na Terra Somos brevemente Magníficos, de Ocean Vuong

 


«Foi a estreia do autor na prosa depois de a poesia ter mudado a sua vida. Em Na Terra Somos Brevemente Magníficos, Ocean Vuong — imigrante e refugiado — conta a história de um rapaz de Hartford, Connecticut — pobre, imigrante, vítima de bulliyng e amante de poesia — que conhece Trevor, que adora futebol americano, consome droga e espatifa carros velhos. Os dois envolvem-se, mas é uma paixão condenada porque Trevor foi educado para “ser homem”.»


Na Terra Somos Brevemente Magníficos, de Ocean Vuong, é um dos «Quinze livros para ler no mês do orgulho LGBTQI+ (e não só)» sugeridos por Sofia Neves, no Público (17/6/2024): https://www.publico.pt/2024/06/17/p3/noticia/quinze-livros-ler-mes-orgulho-lgbtqi-nao-so-2093717


Na Terra Somos brevemente Magníficos (trad. Inês Dias) e O Tempo É Uma Mãe (trad. Frederico Pedreira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ocean-vuong/

Sobre Amor e Perda, de Amy Bloom

 


Amy Bloom começou a reparar em mudanças no marido, Brian. Reformou-se de um novo emprego de que gostava. Afastou-se das amizades mais próximas. Começou a falar bastante sobre o passado. Subitamente sentiu que existia uma parede de vidro entre eles. As suas longas caminhadas e conversas cessaram. O seu mundo foi lentamente abalado até uma ressonância magnética confirmar o que não podiam mais ignorar: Brian sofria de Alzheimer.

Ponderaram o impacto que isso teria no seu futuro como casal. Brian estava determinado a morrer de pé. A não viver de joelhos. Apoiando-se mutuamente numa última jornada, Brian e Amy tomaram a complicada decisão de recorrer à Dignitas, uma organização com sede na Suíça que permite às pessoas terminarem a sua própria vida com paz e dignidade.

Este livro discute a parte da vida que quase sempre evitamos discutir, o fim.


«Não entendo porque nunca tinha lido a ficção de Amy Bloom… mas a perda era minha.» [Dwight Garner, The New York Times]


«A mestria deste livro atrai-nos e muda-nos.» [Amy Tan]


«Um livro de memórias alegre e fascinante sobre uma das piores coisas que podem acontecer a um casal.» [Alison Bechdel]


«Este é um livro lindo e necessário para quem ama profundamente o seu parceiro.» [Alain de Botton]


Amor e Perda, de Amy Bloom (tradução de José Mário Silva), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/amor-e-perda-pre-venda/

Sobre Yvette, de Guy de Maupassant


 

Publicado em 1884, Yvette é uma das mais famosas novelas de Maupassant.

Cortejada pelo elegante Jean de Servigny, a ingénua Yvette toma, pouco a pouco, consciência do meio social equívoco em que a sua mãe, uma aventureira, a faz viver.

Evitando todo o recurso ao melodrama, Maupassant descreve com subtileza o percurso sentimental de Yvette.


Yvette (tradução de Ana Cardoso Pires) e outras obras de Guy de Maupassant estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/guy-de-maupassant/

17.6.24

Sobre O Capote, de Nikolai Gogol

 


Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Capote, de Nikolai Gogol (tradução do russo de Carlos Leite)


O Capote foi publicado em 1842, incluído no livro Contos de Petersburgo.

Narra a história de um funcionário de São Petersburgo, empregado em postos secundários da administração russa.

Apesar do seu salário miserável, vai gastar todas as economias para adquirir um capote que o deve proteger dos rigores do inverno russo.

O escritor Vladimir Nabokov considerou O Capote a única obra «sem falhas» da história da literatura, ao lado de A Metamorfose, de Kafka.


O Capote e outras obras de Nikolai Gogol estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/nikolai-gogol/

Sobre A Experiência de Deus, de Simone Weil


 

«As pessoas em geral acham que as pessoas religiosas são todas muito parecidas, têm as mesmas experiências de vida, têm o mesmo perfil. Simone Weil era filósofa, operária, sindicalista, foi para Espanha combater o franquismo e trabalhou na Resistência Francesa. Portanto, tinha um perfil muito diferente e foi alguém que tinha experiências místicas, tinha uma religiosidade, digamos, à flor da pele, mas que se manteve com alguma distância ao mesmo tempo da Igreja, portanto é uma figura que não bate certo com nada do que nós imaginamos ser a experiência de vida de um cristão […], e escreveu livros de ensaios e de aforismos. Escreve algumas passagens sobre a relação entre a fé e o sofrimento — como sabem é um tema dificílimo de abordar — de forma inesquecível; e acho que é uma figura que as pessoas conhecem insuficientemente, pelo menos fora de França, e é uma figura notável.» [Pedro Mexia, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, SIC Notícias, 15/6/2024: https://sicnoticias.pt/programas/programa-cujo-nome-estamos-legalmente-impedidos-de-dizer/2024-06-15-video-ministro-do-poucochinho-ministro-do-bipartidarismo-e-o-rei-da-tatica--9c7d7fc5]


A Experiência de Deus (Tradução de Ana Cardoso Pires) e outras obras de Simone Weil estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/simone-weil/

De Rio Turvo, de Branquinho da Fonseca

 


«No Outono caem as folhas das árvores, o céu é cinzento e toda a Natureza vai adormecer, como dizem os poetas… Filipe da Maia não era poeta e sentia então uma melancolia e um cansaço interiores, que lhe davam aquela inquietação dolorosa. As tardes eram de luz suave e triste, caía uma chuva leve sobre a fofa poeira da rua, chuva que fazia um sussurro abafado nas folhas amarelas, e tudo se repassava duma tristeza irremediável. Filipe da Maia encostava‑se aos vidros da janela e via morrer as árvores. Mas sentia‑se sem raízes e parecia‑lhe que poderia salvar‑se se viajasse. Percorria‑o um arrepio e ia à pressa arranjar a mala, descia a escada, chamava um táxi e corria à estação, onde comprava bilhete para o primeiro comboio. E partia sem destino, como quem foge, sem se despedir de ninguém. Viajava, viajava, fugindo das cidades, vagabundeando por aldeias e montanhas. E só regressava na Primavera. Por fim, os amigos já lhe chamavam “Filipe de Maio”.» [De «O Involuntário», in «Rio Turvo», p. 131]


Rio Turvo e O Barão estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/branquinho-da-fonseca/

Sobre Um Feiticeiro de Terramar, de Ursula K. Le Guin

 


Ged, o maior feiticeiro de Terramar, era, na sua juventude, o imprudente Gavião. Sedento de poder e conhecimento, a sua curiosidade por segredos centenários libertou uma sombra terrível sobre o mundo. O livro narra a tumultuosa história da sua iniciação, como aprendeu a dominar palavras mágicas, domou um dragão antigo e desafiou a morte para restaurar o equilíbrio que perturbou.

O ciclo Terramar é um conjunto de histórias tão apreciadas como As Crónicas de Nárnia ou O Senhor dos Anéis, mas são também histórias diferentes de tudo o que já se escreveu.

Receberam o National Book Award e o Prémio Nebula, entre outras distinções.


«A magia desta saga é intemporal. As suas lições são ainda relevantes e sábias, como mal poderíamos imaginar.» [Neil Gaiman]


«Uma das maiores criações de fantasia... recomendo vivamente.» [Christopher Paolini]


«Uma das maiores obras de fantasia do século.» [The Observer]


Um Feiticeiro de Terramar (tradução de Carlos Grifo Babo) e outras obras de Ursula K. Le Guin já editadas pela Relógio D’Água em https://www.relogiodagua.pt/autor/ursula-k-le-guin/

Sobre Refúgio no Tempo, de Gueorgui Gospodinov

 


O enigmático Gaustine, que o narrador conheceu num seminário de literatura à beira-mar, inaugura uma clínica para doentes de Alzheimer.

De modo deliberado, as diferentes divisões reproduzem as várias décadas do século xx, do mobiliário aos pormenores, o que permite aos pacientes regressarem ao cenário dos seus anos de plenitude. Em breve, um número crescente de cidadãos procura inscrever-se na clínica para escapar ao beco sem saída em que se converteram as suas vidas na actualidade.

A ideia espalha-se por toda a União Europeia. E então o passado invade o presente, conferindo à narrativa uma dimensão de premonição e distopia.


“Uma monografia literária que possui o mais delicado dos dons: o sentido do tempo, da passagem do tempo. Poucas vezes chegam às nossas mãos livros tão loucos e maravilhosos como este.” [Olga Tokarczuk, Prémio Nobel da Literatura]


“Uma viagem pelo tempo e pela memória, uma meditação maravilhosamente escrita e inventiva sobre o que o passado significa para nós, se podemos recapturá-lo e sobre como ele define o nosso presente. Este é o romance perfeito para estes tempos isolados e atemporais.” [Alberto Manguel]


“Um romance poderoso e brilhante: perspicaz, premonitório, enigmático...” [Sandro Veronesi]


“Gospodinov é um dos mais fascinantes e insubstituíveis romancistas da Europa, e este é o seu livro mais expansivo, profundo e desconcertante.” [Dave Eggers]


“Em igual medida lúdico e profundo.” [Claire Messud]


Refúgio no Tempo (tradução do búlgaro de Monika Boneva e Paulo Tiago Jerónimo) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/refugio-no-tempo-pre-venda/

De À Beira Do Mar De Junho, de João Miguel Fernandes Jorge

 


«A pressa a alegria o rosto

à beira-mar de maio à beira do mar de junho.» [p. 56]


À Beira Do Mar De Junho e outras obras de João Miguel Fernandes Jorge estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/joao-miguel-fernandes-jorge/

16.6.24

Sobre A Uma Hora tão Tardia, de Claire Keegan

 


«São três histórias geniais e perturbadoras que mostram como o nome da irlandesa Claire Keegan está ligado à transformação da literatura de hoje. Há nessas histórias um sentimento do irremediável e do perigo de viver, mas também o da proximidade do amor — que podia ter acontecido mas, em geral, não acontece.» [LER, Primavera de 2024]


A Uma Hora tão Tardia (tradução de José Miguel Silva) e outras obras de Claire Keegan estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/claire-keegan/


A Uma Hora tão Tardia foi publicado com o apoio da Literature Ireland

Sobre O Vestido de Noiva, de Filipa Leal

 


«Este livro não é poesia, como seria de esperar da Filipa Leal, mas ao mesmo tempo também o é. E não é um guião de cinema, mas o olhar conduz-nos pela história como se estivéssemos a ver um filme. É um conto inteligente, certeiro e sensível sobre a solidão e a dor a que o preconceito dos outros muitas vezes nos obriga e sobre a redenção da verdade.» [Mafalda Veiga, Notícias Magazine, 26/5/24: https://www.noticiasmagazine.pt/2024/escolhas-de-mafalda-veiga-pequenos-universos-unicos/historias/300793/]

O Vestido de Noiva, de Filipa Leal, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/o-vestido-de-noiva/

Sobre Ulisses, de James Joyce


 

Ulisses é um romance de referências homéricas, que recria um dia de Dublin, a quinta-feira de 16 de Junho de 1904, o mesmo em que Joyce conheceu Nora Barnacle, a jovem que viria a ser sua mulher.

Nesse único dia e na madrugada que se lhe seguiu, cruzam-se as vidas de pessoas que deambulam, conversam, tecem intrigas amorosas, viajam, sonham, bebem e filosofam, sendo a maior parte das situações construídas em torno de três personagens. A principal é Leopold Bloom, um modesto angariador de publicidade, homem traído pela mulher, Molly, e, de modo geral, o contrário do heróico Ulisses de Homero.

Joyce começou a escrever esta obra em 1914, recorrendo às três armas que dizia restarem-lhe, «o silêncio, o desterro e a subtileza».

Depois de várias dificuldades editoriais, Ulisses seria publicado pela Shakespeare & Company, em Paris, em 1922, no dia de aniversário de Joyce.


«Mais do que a obra de um só homem, Ulisses parece de muitas gerações […]. A delicada música da sua prosa é incomparável.» [J. L. Borges, James Joyce, 1937]


«As grandes obras em prosa do século xx são, por esta ordem, o Ulisses de Joyce; A Metamorfose de Kafka; Petersburgo de Béli, e a primeira metade do conto de fadas Em Busca do Tempo Perdido de Proust.» [Vladimir Nabokov]


Ulisses (trad. Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de James Joyce estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/james-joyce/

Livros do Dia 16 de Junho na Feira do Livro de Lisboa

 





Da Democracia na América, de Alexis de Tocqueville

Ética, de Espinosa

Ensaios Escolhidos, de George Orwell

Diários, de Virginia Woolf

A Sibila, de Agustina Bessa-Luís

Pessoas Normais, de Sally Rooney

Mataram a Cotovia — O Romance Gráfico, de Harper Lee e Fred Fordham

A Montanha Mágica, de Thomas Mann

A Amiga Genial, de Elena Ferrante

Crime e Castigo, de Fiódor Dostoievski

Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoievski

Anna Karénina, de Lev Tolstoi

Poemas e Canções II, de Leonard Cohen

Canções I, de Bob Dylan

Ensaios, de Montaigne

O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë

As Histórias de Babar, de Jean de Brunhoff

O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry