«Incluindo textos escritos entre 1902 e 1940, este livro de Stefan Zweig leva-nos de Ostende, cidade costeira belga, aos jardins ingleses, passando, por exemplo, por Sevilha (“Há cidades onde nunca se está pela primeira vez”), Bruges (“é difícil conceber algo de uma beleza mais triste do que os canais de Bruges”), Avinhão (e arredores, com a célebre fonte de Vaucluse, imortal graças aos amantes Laura e Petrarca), o mítico hotel suíço Schwert, Dijon e a sua feira gastronómica.
E ainda Oxford em período de férias letivas, ou uma ida à Metropolitan Opera House, em Nova Iorque, onde se junta a “uma multidão fervorosa (a mascar pastilha elástica)” para assistir a uma récita da wagneriana ópera “Parsifal”.
Estas e outras considerações, por entre delicadas e pertinentes descrições de lugares e paisagens, com a indiscutível qualidade literária da escrita de Zweig e a acutilância do observador atento e atencioso, fazem de “Viagens” um dos mais interessantes livros de viagens publicado nos últimos tempos em Portugal […].» [Palavra de Viajante, O Jornal Económico, 9/10/21:https://jornaleconomico.pt/noticias/livro-viagens-793350]
Viagens (tradução de Ana Falcão Bastos) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/
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