25.5.22

Maria Filomena Mónica em entrevista ao Expresso

 



«Em cima da mesa da sala um enorme pacote desembrulhado revela os primeiros exemplares do novo livro autobiográfico de Maria Filomena Mónica, 17 anos depois de “Bilhete de Identidade”. Mas, desta vez, os escritos revelam o seu olhar sobre as centenas de cartas, postais e documentos que herdou da família, para arrumar as memórias e, no processo, acabou por desenterrar segredos sobre a mãe e a avó. Chamou-lhe “Duas Mulheres”, com a chancela da Relógio D’Água. Aqui fala ainda dos “esqueletos” guardados nos armários da família, dos prazeres e da luta contra o cancro.


— A família é um lugar estranho?

— Respondendo como sociólogo, não tenho uma amostra significativa. Mas dado que deixei a sociologia há muito tempo, posso afirmar que a família é um lugar estranho, e que os países mais católicos tendem a fechar-se sobre si e a guardar os segredos a sete chaves, dando uma aparência de grande harmonia interna que é uma fachada hipócrita.» [Bernardo Mendonça entrevista Maria Filomena Mónica, Expresso, 20/5/2022: https://expresso.pt/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2022-05-20-Maria-Filomena-Monica-Nunca-me-sinto-feliz.-Tenho-sempre-um-desejo-absurdo-de-sofrer-2e3f8b88]


Duas Mulheres e outras obras de Maria Filomena Mónica estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-monica/

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