5.5.21

Sobre Rostos da Morte, de Byung-Chul Han

 



«A editora Relógio D’Água tem vindo a publicar os vários ensaios do autor sul-coreano Byung-Chul Han. Rostos da Morte é o seu décimo sexto livro traduzido para português, após temas tão diversos como a Transparência, Psicopolítica, o Poder, a Violência ou, entre outros, a Paixão na História do Ocidente. Desta vez o subtítulo é suficiente para se perceber ao que se vai: Investigações Filosóficas sobre a Morte. Han relê os textos de Adorno, Heidegger, Derrida, Levinas, Kafka e Handke. Ou Hegel, cujo nome e teses aparecem abundantemente referidas.

Como o autor começa por definir, "neste livro descrevem-se alguns tipos de morte, mas não quaisquer tipos, antes precisamente aqueles que parecem mais próximo da morte e mais semelhantes a ela". É, decididamente, um ensaio para o leitor que tenha apetência filosófica, pois Byung-Chul Han nem sempre é de leitura fácil e este é um bom exemplo de uma complexidade que, no entanto, merece atenção.

Algumas frases de Rostos da Morte: "Aprender a viver não significa aprender a morrer. Uma vida conseguida consiste antes em esquecer a morte"; "É ameaçadora a ‘solidão dos simples factos’"; "O ‘elevado’ é atribuído ao ‘ser humano’ na proximidade da morte".» [João Céu e Silva; DN, 3/5/2021: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/03-mai-2021/isabel-lindim-a-pandemia-fez-esquecer-as-alteracoes-climaticas-13639067.html]


Rostos da Morte e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

Sem comentários:

Enviar um comentário