7.5.21

Sobre Diário da Peste — O Ano de 2020, de Gonçalo M. Tavares





Disponível em ww.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Diário da Peste — O Ano de 2020, de Gonçalo M. Tavares


«NASA cancela pesquisas na Lua.

Matteo come uma garfada de pasta junto à janela que dá para a Rua Vittorio De Sica.

De Sica foi o cineasta de Ladrões de Bicicletas.

Na Lombardia uma mulher grita pelo nome de Paolo.

Um doente num hospital da Lombardia vê o rosto da mulher e do irmão num

iPad bem levantado no ar pelas luvas brancas do médico.

O hotel Marriott é transformado num hospital de campanha.»


Este é o diário que Gonçalo M. Tavares escreveu sobre a pandemia entre Março e Junho de 2020.

Foi a partir de notícias, ou mesmo de experiências pessoais, ocorridas durante esta quarentena global inédita que Gonçalo M. Tavares elaborou uma crítica ética e política à sociedade actual cujos contornos se tornaram mais evidentes nesta fractura de «um século xxi partido em dois por um vírus».


Na Argentina escreveu-se: «com este Diário da Peste, Tavares traz algo novo para a literatura mundial».


António Guerreiro escreveu: «Seja escrito em estado de emergência ou em estado de calamidade, o Diário da Peste que Gonçalo M. Tavares tem publicado no Expresso dá expressão e forma ao que estamos a viver como nenhuma imagem, nenhum directo, nenhuma notícia, nenhuma reportagem consegue dar». Este Diário da Peste «é um dos momentos mais altos da literatura portuguesa».


Diário da Peste — O Ano de 2020 e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/


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