1 — Hamnet, de Maggie O’Farrell
Vencedor Women’s Prize for Fiction 2020
Hamnet é um romance sobre o filho de Shakespeare. Mas esse é apenas o ponto de partida para Maggie O’Farrell construir uma obra actual, que interroga a origem da dor e envereda por caminhos menos conhecidos do amor e da maternidade.
2 — Diário da Peste, de Gonçalo M. Tavares
Foi a partir de notícias, ou mesmo de experiências pessoais, ocorridas durante esta quarentena global inédita que Gonçalo M. Tavares elaborou uma crítica ética e política à sociedade actual cujos contornos se tornaram mais evidentes nesta fractura de «um século XXI partido em dois por um vírus».
3 — Exalação, de Ted Chiang
Nestes nove contos, Ted Chiang aborda algumas das questões mais antigas da Humanidade, assim como novos dilemas que só ele conseguiria imaginar.
“Uma colecção de contos que te fará pensar, lutar com grandes ideias e sentir mais humano. O melhor tipo de ficção científica.” [Barack Obama]
4 — A Ascensão do Dinheiro, de Niall Ferguson
Esta edição foi atualizada pelo autor com novos capítulos sobre temas como a grande recessão de 2008 ou as criptomoedas.
A Ascensão do Dinheiro mostra a vida financeira como a espinha dorsal da História, apresentando sob uma nova perspetiva acontecimentos que nos são familiares.
5 — Rebelião na Quinta, de George Orwell
“Quando regressei de Espanha, pensei em denunciar o mito soviético numa história que pudesse ser facilmente entendida por quase todos […]. Mas a história propriamente dita só me ocorreu algum tempo depois, num dia em que vi (vivia então numa aldeia) um rapazinho, com cerca de dez anos, a conduzir um enorme cavalo de tiro e sua carroça ao longo de uma congosta, fustigando-o sempre que ele tentava desviar-se do caminho.” [Do Prefácio do Autor]
6 — Sr. Salário, de Sally Rooney
Há alguns anos, Sukie foi viver com Nathan, porque a sua mãe tinha morrido, era difícil lidar com o seu pai e ela não tinha mais nenhum lado para onde ir. Agora, Sukie e Nathan estão prestes a enfrentar o inevitável.
7 — Mary Ventura e o Nono Reino, de Sylvia Plath
Escrito em 1952, quando Sylvia Plath tinha vinte anos e estudava na Smith College, o conto começa com uma viagem. Mary despede-se dos pais na estação. […] Mas o que começa como uma história prosaica vai-se convertendo num pesadelo que se adivinha nas enigmáticas palavras da mulher que acompanha Mary nesse percurso de descoberta, terror e libertação.
8 — O Messias de Duna, de Frank Herbert
O Messias de Duna continua a história de Paul Atreides em Duna. Conhece os inimigos que conspiram contra ele e sabe como tencionam atacá-lo. É capaz de derrotar os seus planos, mas vê mais longe ainda.
9 — Fahrenheit 451: A Adaptação Autorizada, de Ray Bradbury e Tim Hamilton
A adaptação autorizada, com introdução do autor.
«Na versão definitiva do romance, que é a aqui ilustrada, tornei a chamar ao palco todas as minhas personagens e a passá-las pela máquina de escrever.» [Do Prefácio do Autor]
10 — Sonho da Aldeia Ding, de Yan Lianke
Milhares de aldeãos da região de Henan foram levados a vender o seu sangue à procura de uma vida melhor. Acabaram contaminados com SIDA.
Esta história é ficcionada por Yan Lianke a partir de acontecimentos reais. O romance, que revela aspetos sombrios do desenvolvimento do país, foi proibido na China.
11 — Vita Nova, de Louise Glück
Uma das melhores antologias de Louise Glück, vencedora do Prémio Nobel de Literatura de 2020. Uma poesia com referências à cultura clássica, mas ao mesmo tempo voltada para as circunstâncias da vida actual.
12 — Doidos e Amantes, de Agustina Bessa-Luís
«Declare-se por fim que a paixão em cru, a que se experimenta sem teorias, mas com palpitações, confere a esta fábula de cordel a sua coluna vertebral. E a “loucura lúcida”, tão convocada para circunscrever o turbilhão que Maria Adelaide Coelho da Cunha desencadeou, ergue-se como eixo de uma congeminação que busca o caixilho disciplinador. Quem hesitará em concluir que por meio dela, a paixão, e por nada mais, se levanta o definitivo archote do progresso das almas, e a sua pertinente justificação?» [Do Prefácio de Mário Cláudio]
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