31.3.20

Sobre O Anjo Camponês, de Rui Nunes




«Uma visão desapiedada do lugar do ser humano. O início de O Anjo Camponês poderá lembrar-nos as sequências finais de um livro anterior de Rui Nunes, A Crisálida (2016). […]
O mundo de Rui Nunes é rude e inclemente. Como se a sua escrita recuasse a uma conjuntura em que o fingimento fosse impossível ou desnecessário, em que a verdade voltasse a ser uma categoria em apreço na grelha do discurso literário. Na impossibilidade de todas as forma absolutas de coesão — na expressão literária (prosa/verso), no género (ficção/poesia/memorialismo/reflexão) —, este livro é o que, em estudos clássicos, se chama um epílio, uma pequena epopeia. Porque é sempre de um poema épico, em partes deslaçadas, que se pode falar. É do ser humano que nos fala a escrita deste autor.» [Hugo Pinto Santos, ípsilon, Público, 20/3/2020]


O Anjo Camponês, A Crisálida e outras obras de Rui Nunes estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rui-nunes/

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