24.2.20

Sobre Pessoas Normais, de Sally Rooney




Os romancistas enquanto “voz de uma geração”, a propósito Sally Rooney e do seu romance Pessoas Normais

Segundo Richard Godwin, leitores, críticos e livreiros receberam Pessoas Normais como um daqueles romances que captam algo inefável da sua época. Mas Sally Rooney, rotulada como “Salinger para a geração Snapchat”, afirmou em entrevista ao Guardian que “nunca quis falar por outra pessoa”. O artigo de Richard Godwin pode ser lido aqui: https://www.theguardian.com/books/2020/feb/21/is-being-the-voice-of-a-generation-a-curse-or-an-honour-for-novelists

Connell e Marianne cresceram na mesma pequena cidade da Irlanda, mas as semelhanças acabam aqui. Na escola, Connell é popular e bem-visto por todos, enquanto Marianne é uma solitária que aprendeu com dolorosas experiências a manter-se à margem dos colegas. Quando têm uma animada conversa na cozinha de Marianne — difícil, mas eletrizante —, as suas vidas começam a mudar.
Pessoas Normais é uma história de fascínio, amizade e amor mútuos, que acompanha a vida de um casal que tenta separar-se mas que acaba por entender que não o consegue fazer. Mostra-nos como é complicado mudar o que somos. E, com uma sensibilidade espantosa, revela-nos o modo como aprendemos sobre sexo e poder, o desejo de magoar e ser magoado, de amar e ser amado.

«O fenómeno literário da década. Um futuro clássico.» [The Guardian]

«O melhor romance do ano.» [The Times]

«É soberbo […], uma leitura tremenda, plena de perspicácia e ternura.» [Anne Enright]


Pessoas Normais (trad. Ana Falcão Bastos) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/pessoas-normais/

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