“No Outono de 2017, o Guardian propôs-me que escrevesse para as suas páginas uma coluna semanal. Senti-me lisonjeada e, ao mesmo tempo, assustada. Nunca fizera uma experiência desse género e receava não ser capaz. Depois de muitas hesitações, fiz saber à redacção que aceitaria a proposta se me fosse enviada uma série de perguntas, a cada uma das quais, por sua vez, eu responderia respeitando os limites do espaço que me fosse fixado.” [Da Introdução de Elena Ferrante]
O resultado deste convite foi A Invenção Ocasional, uma colecção de cinquenta e um textos, uma polifonia de temas, composta nas variadas dimensões da vida.
O livro “começa por acaso no dia 20 de Janeiro de 2018 pela narração sempre incerta de uma primeira vez e termina por acaso no dia 12 de Janeiro de 2019 focando-se sobre uma última vez”.
Fala-nos de acontecimentos que permaneceram na memória da autora ou que se desenvolvem no presente, episódios, imagens, gestos, intuições, relações e leituras, que no seu conjunto compõem um mosaico em movimento onde o imaginário das mulheres de hoje ocupa um importante lugar.
As ilustrações são de Andrea Ucini.
A Invenção Ocasional (tradução de Miguel Serras Pereira) e outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/
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