20.2.20

Sobre A Invenção da Modernidade, de Charles Baudelaire




«Ao contrário do que é costume na maior parte das antologias de Baudelaire, que tende a separar a crítica de arte da crítica literária, procedi a uma justaposição dos textos sobre arte, literatura e música. Esta justaposição não é mais do que o reconhecimento do modo como Baudelaire transita de um campo artístico para outro, procurando analogias e correspondências (no sentido horizontal, sinestésico, da relação entre os sentidos), que o uso de designações cruzadas entre poeta e pintor exemplifica. “M. Victor Hugo est devenu un peintre en poésie; Delacroix […] est souvent […] un poète en peinture” (Salon de 1846).
O que esta antologia procura mostrar é, pois, um pensamento em processo — e isto é moderno.» [Da Introdução]

Este volume reúne os seguintes ensaios: «Salão de 1846» (excertos), «Da Essência do Riso», «Exposição Universal — 1855 — Belas-Artes», «Edgar Poe, a Sua Vida e as Suas Obras», «Novas Notas sobre Edgar Poe», «Madame Bovary de Gustave Flaubert», «Théophile Gautier», «Salão de 1859», «Richard Wagner e Tannhäuser em Paris», «Reflexões sobre Alguns dos Meus Contemporâneos» (selecção), Carta-Prefácio de Le Spleen de Paris», «O Pintor da Vida Moderna», «Projectos de Prefácios para As Flores do Mal».

A Invenção da Modernidade (tradução de Pedro Tamen) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-invencao-da-modernidade/

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