7.2.20

Sobre História em Duas Cidades, de Charles Dickens




«A História em Duas Cidades é, acima de tudo, um jogo de espelhos, de similitudes e contrastes. Antes de mais nada, obviamente, entre as duas cidades do título, Londres e Paris. A Revolução Francesa abalou o mundo, gerou ondas de fascínio e pavor que reverberaram durante muitas gerações. Escrevendo em 1859, setenta anos depois do sucedido, Dickens traçou para o seu público vitoriano um retrato daqueles tempos conturbados, o tempo dos avós dos seus leitores. Um tempo já distante mas ainda bem vivo na memória colectiva, uma viragem decisiva na história do mundo e da Europa. História em Duas Cidades não é, porém, um livro de história. Quando muito, será um romance histórico. (…)» [Da Introdução de Paulo Faria]

«Em História em Duas Cidades a vida está sobretudo na sublime negatividade de Madame Defarge e no seu tricot, uma das mais conseguidas criações de Dickens, e que funciona como evidente metáfora da narrativa do próprio romance.» [Harold Bloom, em Romancistas e Romances]

História em Duas Cidades (tradução de Paulo Faria) e outras obras de Charles Dickens estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charles-dickens/

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