17.1.20

Sobre A Senda Estreita para o Norte Profundo, de Richard Flanagan




Centenas de milhares de prisioneiros de guerra, entre eles numerosos australianos, são forçados pelos japoneses a um trabalho escravo nas selvas da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial. O objectivo é construir, num prazo inverosímil e sem maquinaria adequada, uma via-férrea de 450 quilómetros ligando o Sião à Birmânia, o que permitiria atacar a Índia. Até à conclusão da linha em 1943, morreram dezenas de milhares de homens, incluindo um terço dos 22 mil prisioneiros de guerra australianos. Executores fanáticos das ordens imperiais, alguns oficiais japoneses chegavam a recitar haikai antes de torturar ou decapitar os prisioneiros.
É neste clima de desespero que o cirurgião Dorrigo Evans, prisioneiro neste campo de guerra japonês na Ferrovia da Morte, se vê assombrado pela relação amorosa que manteve com a jovem esposa do seu tio dois anos atrás, enquanto tenta evitar que os homens sob o seu comando morram de fome, de doença, ou sejam simplesmente espancados.
O romance de Richard Flanagan aborda as diferentes formas que o amor, a morte, a guerra e a verdade podem assumir, à medida que um homem envelhece e tem consciência de tudo o que perdeu. 

«Uma obra-prima… um livro extraordinário.» [Michael Williams, Guardian]

«Não é apenas um grande romance, mas um livro importante, pelo modo como consegue olhar para coisas horríveis e criar algo tão belo. Deveria ser lido por toda a gente.» [Evie Wyld, GRANTA Best of Young British Novelists]

«Um dos romancistas vivos mais empolgantes. Ponto final.» [The Age]


A Senda Estreita para o Norte Profundo (trad. Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-senda-estreita-para-o-norte-profundo/

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