9.8.19

Sobre «Anna Karénina», de Lev Tolstoi




«São mais de 800 páginas de fôlego que podem enriquecer de modo substancial as férias. Recomendo a tradução do russo de António Pescada (de quem sigo a grafia dos nomes) numa edição da Relógio D’Água que conta com um belo prefácio de Vladimir Nabokov (o autor de Lolita). Nem queria acreditar quando descobri que com mais de 100 livros já recomendados nesta página faltava a obra-prima, aquele que Steiner diz ressuscitar cada vez que o lemos e William Faulkner afirma como o melhor jamais escrito. Têm de lê-lo, desde a parte primeira (o período Oblonsky, como é conhecida) à oitava. É uma história de amor, de adultério, de intriga, de crítica social, de tudo. Como de tudo há numa família onde a ação começa por Anna ir visitar a irmã quando ela descobrira a traição do seu marido. A sua chegada à estação de comboios dita o destino da história.»
[Henrique Monteiro, Expresso, 2019/08/03]

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