21.8.19

Luís M. Faria escreveu no «Expresso» sobre «Provocações» de Camille Paglia (trad. Helena Topa)





«“Provocações” contém textos sobre tudo isso, organizados por secções. O mais longo, um ensaio aliciante sobre o cocktail de religiões nos EUA durante os anos 60, pode funcionar como uma introdução quase enciclopédica a um tema que a maioria da pessoas conhece mal. Outras peças são conferências, colunas de opinião ou excertos de entrevistas. em geral, são mais estimulantes as que se ocupam de questões sobre media ou de artistas ligados à cultura pop, desde a homenagem a Joan Rivers até ao ensaios substancial sobre David Bowie. Mesmo nos outros textos, as opiniões firmes, aliadas à cultura e ao ritmo punchy, nunca deixam o leitor adormecer, concorde ele ou não. E como escrever sobre o que se conhece e vive(u) é um tónico para o estilo, destaque para as considerações de Paglia sobre o ensino. Ela não é a primeira a deplorar a ignorância dos atuais alunos universitários ou a influência do pós-estruturalismo nos EUA. Mas ao fornecer algumas pistas sobre a tradição intelectual americana que este último abafou, citando nomes, presta aos leitores europeus um serviço importante.» [Luís M. Faria, Expresso, E, 17/8/2019]


Esta e outras obras de Camille Paglia estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/camille-paglia/

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