7.2.19

Sobre Madame Bovary, de Gustave Flaubert




«Madame Bovary sou eu», disse uma vez Flaubert, a quem o êxito do seu ro­mance publicado em 1856 acabou por irritar, de tal modo eclipsou os seus outros livros.
Emma Bovary persegue a imagem do mundo que lhe é dada por uma certa literatura desligada da realidade. Arrastada pelas suas ilusões, a mulher do prosaico Charles Bovary imagina-se uma grande amorosa.

A realidade revela-se impiedosa. E, no entanto, Madame Bovary, na época judicialmente perseguido devido à sua «cor sensual» e à «beleza provocadora de Emma», está longe de ser uma simples lição de realismo.

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