26.12.18

Dez autores da Relógio D’Água no balanço dos críticos do Expresso





Os críticos literários do Expresso escolheram dez livros publicados pela Relógio D’Água entre os melhores de 2018.
A Relógio D’Água é assim (a par da Dom Quixote) a editora com mais títulos destacados.
José Guardado Moreira escolheu “Obra Completa” de Arthur Rimbaud e “Vidas Escritas” de Javier Marías; José Mário Silva “O Quarto de Marte” de Rachel Kushner; Luísa Mellid-Franco, “Pequenos Delírios Domésticos” de Ana Margarida de Carvalho; Luís M. Faria, “As Rotas da Seda” de Peter Frankopan (saída na colecção Ítaca da Relógio D’Água).
Suíte e Fúria” de Rui Nunes e “Para Comigo” de Joaquim Manuel Magalhães foram destacados por Manuel de Freitas. Por sua vez, Pedro Mexia seleccionou “Marca de Água” de Joseph Brodsky, “Prefácios” de Søren Kierkegaard e “O Pangolim e Outros Poemas” de Marianne Moore.
Num artigo de José Mário Silva de balanço global do ano, é passada em revista a nossa participação em Guadalajara (onde Portugal foi o país convidado). O crítico do Expresso sublinhou a particular atenção que mereceram as presenças de António Lobo Antunes e Gonçalo M. Tavares.
José Mário Silva fala também dos prémios literários atribuídos por diferentes organismos e instituições. Entre os prémios mencionados obtidos por autores da Relógio D’Água, estão “Pequenos Delírios Domésticos” de Ana Margarida de Carvalho (Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco) e o Prémio PEN Clube de Narrativa para “Descrição Guerreira e Amorosa da Cidade de Lisboa” de Alexandre Andrade e o de Ensaio para “Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais” de Maria Filomena Molder.
O Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores foi para H. G. Cancela pelo livro “As Pessoas do Drama”, finalista também do Oceanos — Prémio de Literatura em Língua Portuguesa. No entanto, tal como a sua obra anterior, “Impunidade” (segundo lugar no Prémio APE 2014), o romance não foi sequer mencionado em várias publicações com espaços habituais dedicados à crítica literária, talvez por o seu tema central ser o incesto, afinal o mesmo que é o motivo dramático de “Os Maias” e de “O Homem sem Qualidades” de Robert Musil.

26/12/18

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