13.7.18

Celeste Ng falou com Isabel Lucas, a propósito de Pequenos Fogos em Todo o Lado




«Pequenos Fogos em Todo o Lado foi uma das sensações de 2017, está traduzido em 30 línguas e põe em confronto duas famílias ficcionais muito diferentes, os Richardsons e os Warrens, num lugar bem real: Shaker Heights. “Em Shaker Heights havia um plano para tudo. Quando a cidade fora criada em 1912 — uma das primeiras comunidades planeadas da nação —, as escolas tinham sido localizadas de forma que todas as crianças pudessem ir a pé para as aulas sem atravessar nenhuma rua principal; as ruas secundárias iam dar a grandes avenidas, com paragens estrategicamente colocadas ao longo da via-férrea para transportar quem trabalhasse no centro de Cleveland. Aliás, o lema da cidade era (...) ‘A maior parte das comunidades limita-se a acontecer; as melhores são planeadas’: a filosofia era a e que tudo podia — e devia — ser planeado e de que, ao fazê-lo, se evitava o inapropriado, o desagradável e o desastroso.” Celeste Ng cresceu nesse lugar.
[…]

O romance arranca com uma tragédia e um mistério por resolver. A casa onde vivem os Richardsons arde e a família, constituída por um casal e quatro filhos adolescentes, vê comprometido um futuro planeado. O fogo acontece quando outra família, composta por uma mulher e uma filha pré-adolescente, sai da cidade, que passa a ser mais um lugar num percurso feito de permanências fugazes. É a família Warren a viver em permanente itinerância.» [Público, ípsilon, 13/7/18. O texto completo pode ser lido aqui: https://www.publico.pt/2018/07/13/culturaipsilon/noticia/celeste-ng-e-o-tempo-em-que-a-utopia-era-possivel-1835744 ]

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