8.6.18

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa: O Senhor Walser e a Floresta, de Gonçalo M. Tavares (posfácio de Alberto Manguel)




O senhor Walser constrói a sua nova casa no meio da floresta. Está à espera de alguém e, felizmente, a campainha toca.


«Como o senhor Walser está contente! No meio de arbustos, ervas selvagens e outras manifestações da natureza ainda em pleno e imprevisível trajecto de vida, eis que foi possível construir — por via de um sentido técnico especializado de que só a grande civilização é capaz — a casa simples, sem nada de luxuoso ou ostensivo, uma mera casa para viver, a de Walser, homem que se encontra, por enquanto, sozinho no mundo, mas que vê naquela construção finalmente terminada — quantos anos demorou?! tantos! — uma oportunidade para no fundo, sejamos sinceros, encontrar companhia.»

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