2.6.15

A chegar às livrarias e à Feira do Livro de Lisboa: Bartleby, o Escrivão, de Herman Melville (trad. José Miguel Silva)





Quando um advogado de Nova Iorque precisa de empregar um escrivão, é Bartleby quem responde ao anúncio. Apresenta-se «pálido e asseado, com um ar respeitável mas que inspirava compaixão, e claramente desamparado». Mostrando-se de início um empregado prestável, rapidamente começa a recusar trabalho, dizendo apenas: «Preferia não o fazer.» Assim começa a história de Bartleby — absurdamente passivo, paradoxalmente disruptivo —, uma história que rapidamente muda de registo de farsa para uma inexplicável tragédia.


«Bartleby é mais do que um artifício ou ócio da imaginação onírica; é fundamentalmente um livro que nos mostra essa inutilidade essencial, que é uma das quotidianas ironias do universo.» [J. L. Borges]

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