«Uma amiga de infância de Elena, a narradora, desapareceu sem deixar rasto.
Há decénios a separá-las de um convívio que fora especialmente próximo. Numa
demanda que lembra tenuemente Um Estranho Amor (in Crónicas do Mal de
Amor, Relógio D’Água, 2014), o filho da desaparecida procura a mãe. Por
isso contacta Elena, que acede a recuar mais de 50 anos, desenterrando a sua
infância e a sua adolescência, em dois momentos narrativos de um romance que
claramente se anuncia como mais um tomo na guerra que é a vida até ao fim –
“Vamos ver quem vence, desta vez” (p. 16).» [Hugo Pinto Santos, Público,
ípsilon, 16-1-2015]
21.1.15
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