21.1.15

Sobre A Amiga Genial, de Elena Ferrante





«Uma amiga de infância de Elena, a narradora, desapareceu sem deixar rasto. Há decénios a separá-las de um convívio que fora especialmente próximo. Numa demanda que lembra tenuemente Um Estranho Amor (in Crónicas do Mal de Amor, Relógio D’Água, 2014), o filho da desaparecida procura a mãe. Por isso contacta Elena, que acede a recuar mais de 50 anos, desenterrando a sua infância e a sua adolescência, em dois momentos narrativos de um romance que claramente se anuncia como mais um tomo na guerra que é a vida até ao fim – “Vamos ver quem vence, desta vez” (p. 16).» [Hugo Pinto Santos, Público, ípsilon, 16-1-2015]

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