16.9.14

Livros a sair até final de 2014

 

Setembro


As Velas da Noite, de Ana Teresa Pereira
As Velas da Noite reúne seis contos e uma peça de teatro.


Uivo e Outros Poemas, de Allen Ginsberg (trad. e notas de Margarida Vale de Gato)
Uivo, de Allen Ginsberg, é, a par de Pela Estrada Fora, uma das maiores referências da Beat Generation. Publicado em 1956, motivou um julgamento onde poetas e professores tiveram de persuadir o juiz de que nada havia de obsceno naquele que viria a ser o poema mais lido nos EUA.


Obras Escolhidas. Vol. I (capa dura), de Oscar Wilde
Este primeiro volume das Obras Escolhidas de Oscar Wilde inclui O Retrato de Dorian Gray e os contos «O Crime de Lord Arthur Savile», «O Fantasma dos Canterville», «A Esfinge sem Segredo» e «O Milionário Modelo».
Integra ainda as suas principais peças de teatro, entre as quais Vera ou os Niilistas, pela primeira vez traduzida em Portugal.

 
O Mercador de Veneza, de William Shakespeare (tradução de M. Gomes da Torre)
Envolto em polémicas, pelo modo com Shakespeare apresenta o mercador judeu Shylock, é uma das principais obras do autor, inserida no Projecto Shakespare de edição da sua dramaturgia completa.


Obras Escolhidas. Vol. II (capa dura), de Virginia Woolf
Reúne Os Anos, Entre os Atos, Contos e Flush – Uma Biografia.




Cem Poemas, de Paul Celan (trad. Gilda Lopes Encarnação)
Gilda Lopes Encarnação, tradutora de A Montanha Mágica e de Os Buddenbrook, de Thomas Mann, acrescenta novos poemas à obra já conhecida do poeta de língua alemã, nascido romeno, Paul Celan.


Lady Susan, de Jane Austen (trad. Hugo Pinto Santos)
É um dos romances menos conhecidos da autora. Mas através do recurso ao género epistolar, é Jane Austen no seu melhor.


Primavera Europeia, de Philippe Legrain (trad. Jorge Pereirinha Pires)
Philippe Legrain, economista, foi um muito crítico conselheiro da Comissão Europeia e aborda o que está a correr mal com as economias e políticas europeias .

 
A Sociedade da Transparência e A Agonia de Eros, de Byung-Chul Han (trad. Miguel Serras Pereira)
Depois de A Sociedade do Cansaço, a Relógio D’Água publica A Sociedade da Transparência e A Agonia de Eros do filósofo germano-coreano Byung-Chul Han. Na Alemanha dos sistemáticos Kant e Hegel, a sua obra surpreende pelo carácter lacónico e lapidar. Mas o carácter inovador do seu pensamento desafiou Sloterdijk e entusiasmou os leitores alemães, espanhóis e sul-coreanos.


Extraterritorial, de George Steiner (trad. Miguel Serras Pereira)
Em Extraterritorial Steiner dá um passo em frente na sua abordagem de crítica literária iniciada em A Morte da Tragédia e Tolstói ou Dostoievski.

 

Outubro


Breves Notas sobre Música, de Gonçalo M. Tavares
Depois de Breves Notas sobre Ciência, o Medo e as Ligações, Gonçalo M. Tavares insere a Música no seu projecto de enciclopédia.

 
Fogo Pálido, de Vladimir Nabokov (trad. Telma Costa)
É um romance cujo corpo principal é um poema que no original tem 999 versos. O resultado é um romance irónico, literário em segundo grau e completamente intrigante.


O Planeta do Sr. Sammler, de Saul Bellow (trad. José Miguel Silva)
Mr. Arthur Sammler é um sobrevivente do Holocausto perseguido pelas suas memórias. O romance tem sido considerado um testamento e uma profecia.




Diários, de Franz Kafka (trad. Isabel Castro Silva)
Além do interesse que têm em si, os Diários de Kafka são imprescindíveis para a compreensão da obra do autor, para quem a literatura podia coincidir num instante com o nada e imediatamente a seguir ser tudo.


Obras Escolhidas, de Lewis Carroll
Reúnem-se aqui, além das duas histórias de Alice, parte da correspondência do autor e ainda Sylvie e Bruno e A Caça ao Snark.


De Rerum Natura, de Lucrécio (trad. Luís Manuel Gaspar Cerqueira)
É um extenso poema filosófico escrito pelo romano Lucrécio no ano 50 a. C., sendo considerado um dos textos mais importantes e estranhos da Antiguidade. O poeta Ovídio vaticinou-lhe a eternidade.
 

Duzentos Poemas, de Emily Dickinson (trad. de Ana Luísa Amaral)
Em vida, Emily Dickinson publicou menos de dez poemas. Após a sua morte, a 15 de Maio de 1886, Lavinia, a irmã, encontrou fechados numa caixa quase mil poemas.
«Excessiva, em relação ao seu tempo; excessiva, mesmo em relação ao nosso, pela opacidade de leitura e apreensão e pelas temáticas envolvidas.» [Do Posfácio de Ana Luísa Amaral]


Viagens no Outono, de Rui Nunes
Viagens que começaram no preconceito e na dor.


O Enraizamento, de Simone Weil (trad. Júlia Ferreira e José Cláudio)
Simone Weil é, com Hannah Arendt, uma das duas maiores filósofas do século XX. O Enraizamento foi apresentado em 1943, como «Prelúdio para uma declaração dos deveres para com o ser humano».


À Beira-Rio – Cartas a Maria, de Júlio Machado Vaz
Reúne dezenas de cartas escritas pelo autor de O Sexo dos Anjos a uma correspondente real ou imaginária, a que o autor acrescenta um epílogo barcelonês.


A Estátua Assassina, de Louise Penny (trad. Ana Maria Chaves)
A escritora canadiana Louise Penny é a criadora do inspector Gamache e uma referência da moderna literatura policial.

 

Novembro


Contos Escolhidos, de Saul Bellow, prefácio de James Wood (trad. Miguel Serras Pereira)
«Saul Bellow é, com Faulkner, o maior escritor americano moderno em prosa.» [James Wood, da Introdução]


Hamlet, de William Shakespeare (trad. António Feijó)
É a tradução (revista) de Hamlet de António Feijó e que foi inicialmente usada na encenação teatral de Ricardo Pais.


O Separar das Águas e Outras Novelas, de Hélia Correia
Além de O Separar das Águas, cujo título de ressonâncias bíblicas haveria de marcar todo o trajecto literário da autora, publicam-se também as novelas Villa Celeste e Soma.

 
Morte Aparente no Pensamento (Sobre a Filosofia e a Ciência), de Peter Sloterdijk (trad. Carlos Leite)
Neste breve ensaio, Peter Sloterdijk considera numa nova perspectiva a ciência e a prática do cientista.


A Amiga Genial, de Elena Ferrante (trad. Margarida Periquito)
Para quem leu Crónicas do Mal de Amor, é um livro inesperado, percorrido como é por uma espécie de alegria antes desconhecida na autora.


Telex de Cuba, de Rachel Kushner (trad. Jorge Pereirinha Pires)
Já neste primeiro romance era evidente a originalidade da autora de Os Lança-Chamas.


A Estufa dos Cíclames, de Rebecca West
Em 1946 Rebecca West foi convidada pelo Daily Telegraph para escrever três artigos sobre os julgamentos dos nazis em Nuremberga. O resultado foram alguns textos de brilhante jornalismo sobre a relação entre aspectos pessoais e a moral de uma vontade colectiva. Em 1949, a autora de O Regresso do Soldado voltou ao tema e a abordagem jornalística aprofundou-se em reflexão política.

 
Cidades da Planície, de Cormac McCarthy (trad. Paulo Faria)
O livro encerra a trilogia iniciada com Belos Cavalos e continuada com A Travessia.


Pippi das Meias Altas, de Astrid Lindgren (trad. Alexandre Pastor)
Traduzido pela primeira vez a partir do sueco por Alexandre Pastor, Pippi das Meias Altas é um meteoro de irreverência no actual universo em que as crianças são ameaçadas pelo politicamente correcto.




Não Posso nem Quero, de Lydia Davis (trad. Inês Dias)
«Poderosa como Kafka, subtil como Flaubert e tão marcante – à sua maneira – como Proust… Duas linhas de Lydia Davis ou um parágrafo aparentemente casual podem ser assombrosos…» [Ali Smith]


Tolstoi ou Dostoievski, de George Steiner (trad. Jorge Vaz de Carvalho)
É a análise comparativa dos dois maiores romancistas russos. Steiner mostra como eles se destacam, embora de modo completamente distinto, pela amplitude da sua visão e a força da sua escrita, possuindo a faculdade de construir realidades sensoriais e concretas que são ultrapassadas pela vida e o mistério do espírito.

 

Dezembro


O Idiota, de Fiódor Dostoievski (trad. António Pescada)
As ideias e as atitudes do príncipe Míchkin são desses momentos em que o espírito se liberta da prisão dos sentidos (e Dostoievski nunca sugere que o Idiota lamenta a enfermidade que o torna diferente dos outros).
 
 
O Nosso Amigo Comum, de Charles Dickens (trad. Maria de Lourdes Guimarães)
É, com Bleak House, uma das duas grandes obras de Dickens e uma penetrante incursão na sociedade vitoriana cuja tradução faltava em português.

 

 

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