7.1.14

Livros Relógio D'Água «Na Estante» da revista Ler de Janeiro




 

«Após vários adiamentos, eis o que se pode considerar um verdadeiro acontecimento editorial: uma nova tradução para português de Ulisses, a obra-prima de Joyce, feita por Jorge Vaz de Carvalho. Sendo inevitável o cotejo com as traduções mais conhecidas – a de Antônio Houaiss (Difel) e a de João Palma Ferreira (Livros do Brasil) –, espera-se do trabalho de JVC, que, além de poeta, ensaísta e professor universitário, é também cantor lírico, um respeito absoluto pelos ritmos de uma prosa cuja “delicada música” Jorge Luis Borges disse ser “incomparável”. Mais importante ainda é restituir aos leitores portugueses de hoje a possibilidade de se confrontarem com um dos romances centrais da literatura do século XX.»

 

«Este volume reúne três livros do Antigo Testamento – Génesis, Êxodo e Cântico dos Cânticos – com as ilustrações que Marc Chagall para eles fez em diversos períodos da sua vida. Um deslumbramento.»

 


 

«Este é um dos romances mais divertidos de Nabokov, reflexão iróinica sobre o mundo académico, visto pelos olhos de Timofey Pnin, um dos mais patéticos professores que alguma vez ensinou em universidades americanas.»

 


«Volume de ensaios e conferências proferidas entre 1979 e 2004. Entre reflexões sobre a linguagem e a História, Agamben questiona o conceito de “potência do pensamento”: “O que significa ‘Eu posso’?”»




«O passado enquanto ferida e fantasma sempre ocupou um lugar essencial na poesia de António Carlos Cortez, mas talvez nunca de forma tão evidente como neste livro em que a beleza cresce sempre à sombra da melancolia. Num presente espectral, o sujeito poético luta com a memória (assombrada por erros e cesuras) no campo da linguagem, essa “rede verbal” que pode ser um “foco de luz negra”. As imagens explodem, as marés sucedem-se, a experiência torna-se pensamento. E há, sobretudo, um “trabalho de palavras” que requer “o desdém certo / pelo que te causa dor”. Ou seja: “Fazer o que fazes / exige refazer / limar Ao leitor / só improtará ler / o que em rigor / mantém o livro aberto”.»



 

«Em paralelo com a nova edição proposta por Jerónimo Pizarro, Teresa Sobral Cunha lança a sexta edição do seu trabalho sobre uma obra de fixação problemática – insistindo na ideia de dupla autoria: Bernardo Soares e Vicente Guedes.» [«Ler», «Livros na Estante», Janeiro 2014]

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