17.9.13

Ler com novo grafismo fala de livreiros e livros




A entrevista principal na Ler de Setembro, com novo grafismo de Rui Leitão, é ao livreiro José Pinho, fundador da Ler Devagar, e que está a transformar Óbidos na vila dos livros.
 

 

Hugo Pinto Santos escreve sobre Seamus Heaney, por ocasião da morte do autor de «uma poesia com uma notória atenção à musicalidade do verso, aliada À dignidade de uma imagética de poderosos recursos e a um invulgar conhecimento das coisas, dos lugares e dos seres», e cita a propósito um poema de Da Terra à Luz (trad. Rui Carvalho Homem, Relógio D’Água, 1997).




José Mário Silva escreve sobre o último livro de Gonçalo M. Tavares, animalescos, publicado pela Relógio D’Água: «A verdade é que ninguém escreve, hoje, com esta brutalidade, esta desmesura, este desassombro. O que Tavares nos dá é a “quarta pessoa do singular” a que se refere a epígrafe de Deleuze. Uma voz que talvez já esteja para lá do que pode ser dito, mas ainda assim diz.»





Hugo Pinto Santos escreve sobre o regresso a Shakespeare, informando que «a Relógio D’Água lança uma colecção que reunirá toda a dramaturgia shakespeariana – os primeiros títulos são Romeu e Julieta e as duas partes de Henrique IV».




Na rubrica Livros na Estante, há ainda referência a Amada Vida, de Alice Munro, e a Trabalhos de Casa, de Rogério Casanova, apresentado como «um dos nossos melhores leitores e críticos».

Em «A Voz do Brasil», Eduardo Coelho saúda o lançamento no Brasil de Clarice Lispector– Pintura, de Carlos Mendes de Sousa, pela editora Rocco.

1 comentário:

  1. O "Trabalhos de Casa" de Rogério Casanova foi um dos tiros mais certeiros da RA. Actualmente, não há melhor crítico em Portugal. Conjuga competência, humor e erudição como nenhum outro. Espero que venham a publicar mais livros dele.

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