28.5.13

«Vladimir Nabokov em todo o seu esplendor.»



 

«Muito mais do que algo a que se poderia chamar banalmente uma biografia romanceada, Fala, Memória é um texto fluido que assenta numa arquitetura de grande precisão, onde se tenta a quase impossível tarefa de, como o entendeu o próprio, misturar “a verdade exata” com a “triagem artística rigorosa”. O famoso capítulo 16 (incluído com apêndice), em que Nabokov é outro que afinal é ele, apresenta-se como um exercício-chave de extraordinário brilhantismo que nos coloca perante o limite do paradoxo: o escritor/homem é apenas escrevendo(-se), para dizer, parafraseando Flaubert, “Monsieur Nabokov c’est moi”.» [Ana Cristina Leonardo, Expresso, Atual, 25-05-2013]

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