17.5.13

Sobre A Paixão segundo G. H., de Clarice Lispector





«A Paixão segundo G. H. esgravata tanto na economia da escrita, como na própria língua, arrasando todos os sedimentos inúteis. Este livro que se instalaria no cânone começa precisamente por esfacelá-lo. Rarefaz o enredo até este ser menos do que um nó numa superfície, de resto, lisa: a mulher socialmente confortável que, após a saída da doméstica, vai para esquadrinhar o quarto da serviçal e se depara com uma barata. É tudo.»

[Hugo Pinto Santos, Time Out, 15-05-2013]

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