29.5.13

Novidade: Alucinações, de Oliver Sacks





Já alguma vez o leitor viu algo que não estava lá? Ouviu alguém chamar o seu nome numa casa vazia? Sentiu que o seguiam, mas quando se virou não encontrou ninguém?
As alucinações não pertencem apenas aos loucos. Estão mais frequentemente ligadas a falhas sensoriais, intoxicação, doença ou lesões.
Pessoas com enxaquecas podem ver arcos de luz cintilantes ou figuras liliputianas. Pessoas com falhas de visão podem, paradoxalmente, mergulhar num mundo visual alucinatório. As alucinações podem aparecer com uma simples febre ou mesmo ao acordar ou adormecer, quando as pessoas têm visões que vão desde manchas luminosas coloridas até rostos perfeitamente pormenorizados, ou mesmo seres aterrorizantes. Pessoas que estão de luto podem receber «visitas» do falecido. Em algumas condições, as alucinações podem levar a epifanias religiosas, ou mesmo à sensação de abandonarmos o nosso corpo.
O ser humano sempre procurou este tipo de visões, tendo durante milhares de anos utilizado substâncias alucinogénias para as obter. Enquanto jovem médico na Califórnia nos anos 60, Oliver Sacks teve um interesse pessoal e profissional por psicotrópicos. Neste livro, o autor reúne histórias dos seus pacientes e a sua própria experiência.


«Sacks escreve histórias de aventura, relatos de viagens ao território inexplicado do cérebro. Ao fazê-lo, revela-nos uma paisagem bastante mais estranha e complexa do que alguma vez poderíamos inferir a partir das nossas interacções diárias.» [The Sunday Times]

«Sacks é, acima de tudo, um médico que escreve com compaixão e clareza… O resultado é uma espécie de discurso humano sobre a fragilidade das nossas mentes, dos corpos que lhes dão forma, e do mundo que criam para nós.» [The Daily Telegraph]

«Oliver Sacks tornou-se o neurologista mais famoso do mundo. Os seus estudos sobre mentes debilitadas permitem uma clara compreensão dos mistérios da consciência.» [The Guardian]

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