19.4.13

A chegar às livrarias: Fausto, Tragédia Subjectiva, de Fernando Pessoa





«O que Pessoa diz do agora Livro do Desassossego, “fragmentos, fragmentos, fragmentos” aplica-se à sua produção inteira. Mensagem mesmo é uma obra compósita, mais do que composta. Na verdade, o que deve surpreender quando se contempla este estranho e extraordinário campo de ruínas textuais não é o seu, no fundo, natural inacabamento. O fascinante, o mais trágico no texto-Fausto é exactamente o inverso e que só nesta nova dimensão factual nos salta aos olhos: a perseverança, o esforço titânico, a vontade de criar realmente um objecto literário com princípio, meio e fim da parte de quem mal concebia princípios e jamais um fim.» [Do Prefácio de Eduardo Lourenço a Fausto, Tragédia Subjectiva]

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