No Quociente
de Inteligência, suplemento do Diário de Notícias de 9 de Fevereiro, Joana Emídio
Marques escreve sobre Sylvia Plath, recordada por Helder Macedo: «Para além dos
contos e da poesia Plath escrevia diversas formas de textos diarísticos, que
podiam ser exercícios intimidade e de auto-flagelação, tentativas de
auto-mobilização para resolver problemas, descrições de pessoas ou
acontecimentos. “Alguns destes textos”, escreveu Hughes [na introdução a Zé
Susto e a Bíblia dos Sonhos], “revelam mais claramente ainda que os seus
melhores contos, a que ponto a pura presença objetiva das coisas e dos
acontecimentos lhe paralisava a fantasia e a invenção.” (…) Depois da morte,
Sylvia Plath haveria de ganhar uma projecção como poeta que nunca teve em vida.
Os movimentos feministas dos anos 60 e 70 fizeram dela uma bandeira o que, para
Helder Macedo “poderia ter sido fatal para a obra, pois acantonou-a num getho
ideológico que lhe menorizava o alcance.”» [Citado da página de Facebook da
jornalista]
12.2.13
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