«Há escritores que são uma espécie de ilhas. Existem como se
nada os antecedesse e nada pudesse dar-lhes continuidade. A brasileira Clarice
Lispector foi uma escritora assim: um continente à parte na literatura de
língua portuguesa. (…) Ler Clarice Lispector requer disponibilidade. Requer
sobretudo o mesmo talento que é necessário a quem tem de caminhar às escuras: é
preciso tatear muito e estar disposto a tropeçar sem medo.»
Água Viva, de Clarice Lispector, foi hoje Livro do Dia
no programa de Carlos Vaz Marques na TSF.
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