A exposição sobre a vida e a obra de Fernando Pessoa inaugurada na passada quinta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian merece ter em Lisboa mesma afluência massiva de visitantes que recebeu no Rio de Janeiro e em São Paulo (200 mil em cada uma das cidades).
Deve, no entanto, ser referida uma falha na mesa em que estão expostas as obras do autor. É que nem os livros da edição crítica, publicados pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, nem as obras do autor saídas na Relógio D’Água estão presentes (o exclusivo foi concedido às publicações da Assírio e Alvim).
Como é evidente, o mais elementar rigor exigiria que todas essas obras estivessem presentes, não havendo lugar a um favoritismo desprovido de qualquer fundamentação intelectual.
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