No suplemento Atual do Expresso de 28 de Janeiro, Manuel de Freitas escreve sobre O Lago, de Ana Teresa Pereira: «Aos que pudessem achar que a escrita da autora se estava a enredar de modo quase previsível nas suas próprias obsessões, O Lago vem provar que não é exatamente assim. O deserto cresce, confundindo-se com a neve, e a trama deste livro resume-se ao encontro entre um dramaturgo/autor e uma “dançarina ferida” que, ao tornar-se atriz e amante do primeiro, se coloca à mercê de um deus sinistro, alguém que só podia amar “um ser criado para ele” e que “não separa o palco da vida”.»
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