5.12.11

A Relógio D'Água na Ler de Dezembro de 2011


Na Ler de Dezembro vários dos seus críticos habituais fazem o balanço dos livros publicados em 2011 (apesar de naturalmente não terem podido considerar os saídos entre Novembro e Dezembro, o que no caso da Relógio D’Água deixa de fora obras como Middlemarch, de George Eliot, Canções Mexicanas, de Gonçalo M. Tavares, O Lago, de Ana Teresa Pereira, Lagoeiros, de João Miguel Fernandes Jorge, ou A Chegada de Twainy, de Hélia Correia).


Entre os dez títulos escolhidos por Filipa Melo estão Americana, de Don DeLillo, Crítica da Razão Cínica, de Peter Sloterdijk, e Viver no Fim dos Tempos, de Slavoj Zizek.


Entre os livros seleccionados por José Mário Silva estão O Progresso do Amor, de Alice Munro, e O Duelo, de Anton Tchékhov.


Rogério Casanova destaca entre as suas escolhas Impressões de África, de Raymond Roussel.


O Progresso do Amor, de Alice Munro, A Pantera, de Ana Teresa Pereira, e Crítica da Razão Cínica, de Peter Sloterdijk, são as escolhas de Hugo Pinto Santos.


Finalmente, José Riço Direitinho destaca Crítica da Razão Cínica, de Peter Sloterdijk, e Caso Kukótski, de Liudmila Ulítskaia.
Claro que só fazemos referência aos livros da Relógio D’Água, mas chamamos a atenção para o merecido destaque que vários críticos dão a Vida e Destino, de Vassili Grossman.


No mesmo número da revista, o sempre surpreendente Rogério Casanova revela entusiasmo por Impressões de África, de Raymond Roussel, concluindo que se trata de «uma singularidade que não deixou descendentes, a admiração deve ser constante, perplexa e sem reservas».


Ainda na Ler, José Guardado Moreira escreve sobre O Arranca Corações, de Boris Vian: «tudo se desmorona, neste conto de fadas atípico, em que o amor materno esconde ódios e comportamentos terríveis, numa atmosfera de pesadelo onírico e surreal. A tese central é a de que “os adultos são selvagens, ferozes ou infelizes, condenados à solidão, enquanto as crianças, cúmplices da magia, procuram secretamente a sua paixão de viver”».


A Ler tem ainda espaço para uma breve referência a Cityboy, de Geraint Anderson: «O antigo corretor inglês revela, a cru e sem mediadores, o que se passa nos bastidores de um dos principais centros financeiros do mundo (Londres). A crise como ela é.»

Sem comentários:

Enviar um comentário