Oliver Sacks é conhecido como um explorador da mente humana — um neurologista que analisa casos raros me complexos. No entanto, Sacks é também membro da American Fern Society, revelando desde a sua infância um fascínio por plantas primitivas e pela sua adaptação a climas diferentes.
Em Diário de Oaxaca, Sacks conta-nos a viagem que realizou com alguns colegas da American Fern Society a Oaxaca, uma província no México. Este livro junta a paixão de Sacks pela história natural e a riqueza da cultura humana com o seu olhar atento ao pormenor. Diário de Oaxaca é uma evocação de um lugar, das suas plantas, do seu povo e de todas as suas maravilhas.
Flush é a biografia de um spaniel, mais concretamente do cão da poetisa inglesa Elizabeth Barrett Browning, autora de Sonetos Portugueses.
Como escreve Fernando Guimarães no prefácio, a narrativa faz-se a partir de «vários pontos de vista que podem ser tanto os de Flush como os do narrador ou de outros personagens».
Mas como é um cão o protagonista, muitas descrições das casas burguesas, dos jardins e dos bairros pobres da Inglaterra do século xix são-nos dadas de um modo mais olfactivo do que visual.
Para Flush «o amor é sobretudo odor; a forma e a cor, odores; a música, a arquitectura, a lei, a política e a ciência são odores. Para ele a própria religião era um odor».
E o novo livro de poesia de João Miguel Fernandes Jorge:
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