18.7.11

A Relógio D’Água nos media na semana de 11 a 17 de Julho de 2011




No suplemento Babelia, do El País de 16 de Julho, é publicada uma crítica do sociólogo Salvador Giner a Experimentum Humanum, de Hermínio Martins, obra recentemente saída na Relógio D´Água (e ainda inédita em Espanha): «El conjunto de ensayos que reúne Martins en su Experimentum Humanum responde a esa actitud de serena distancia ante la oleada confusionaria de los neorrelativistas. Lo más señalado es que lo hace com un conocimiento de las cuestiones específicas de nuestro tiempo que nada tiene que envidiar al que presuntamente poseen los que dicen estar a la última o hasta pretender ser ellos mismos, lo último



No Atual, do Expresso de 16 de Julho, José Mário Silva escreve sobre as «onze extraordinárias ficções» de O Progresso do Amor, colectânea de contos de Alice Munro, com «excelente tradução de José Miguel Silva»: «Em quase todos os contos assistimos a um trabalho de escavação semelhante. Há sempre uma verdade das personagens que está escondida — por vezes delas próprias (através de complexos mecanismos de defesa) —, e o trabalho da ficcionista é trazer essa verdade à superfície. Com extraordinária precisão, Munro cruza os vários tempos de cada história, organizando-os em torno de uma epifania, de uma revelação, momentos que tornam tudo mais claro (ou mais insondável), reverberando depois através da existência de quem os presenciou, em muitos casos fixando um sentimento que é levado ao extremo (desespero, compaixão, amor). São “clareiras na vida”, sugere Munro. Lugares onde as coisas ganham sentido. E em que nos, leitores, entramos siderados.»



Também no Atual, António Guerreiro analisa o mais recente ensaio de José Gil e Ana Godinho, O Humor e a Lógica dos Objectos de Duchamp: «A obra humorística da época de juventude de Duchamp não faz parte da sua obra mais conhecida. José Gil analisa-a com os instrumentos de uma análise imanente, de modo a mostrar os modos de produção e os regimes do humor (as oscilações entre o cómico, o ridículo e o patético), incidindo sobretudo na articulação entre a “cena visual” e a linguagem, as legendas que acompanham os desenhos. O ensaio de Ana Godinho, por sua vez, tem como horizonte — ambicioso e vastíssimo, diga-se de passagem — uma interpretação geral dos objectos a que Duchamp chamou ready-mades

Sem comentários:

Enviar um comentário