27.7.10

Novidade • William Blake • A União do Céu e do Inferno



Tradução, Introdução e Notas de
João Ferreira Duarte
PVP €17

«Cristo ensinou que o homem se salva pela fé e pela ética; Swedenborg acrescentou a inteligência; Blake impõe-nos três caminhos de salvação: o moral, o intelectual e o estético. Afirmou que o terceiro havia sido pregado por Cristo, pois cada parábola é um poema.
Como Buda, cuja doutrina, de facto, era ignorada, condenou o ascetismo. Nos seus Provérbios do Inferno, lemos: «O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria» (...)
Blake nunca saiu de Inglaterra, mas percorreu, como Swedenborg, os reinos dos mortos e dos anjos. Percorreu as planícies de areia ardente, os montes de fogo compacto, as árvores do mal e o país dos labirintos tecidos. No verão de 1827, morreu cantando.»
[J. L. Borges]


William Blake (1757-1827) nasceu e morreu em Londres e foi talvez o menos contemporâneo dos homens. Na época neo-clássica, que foi a sua, criou uma mitologia pessoal de divindades.
Chesterton, Yeats e Jorge Luis Borges escreveram sobre a sua actividade de visionário, poeta e gravador. Borges considerava-o mesmo um dos «homens mais extraordinários da literatura» pois, em Blake, «a beleza corresponde ao instante em que se encontram o leitor e a obra» numa «espécie de união mística».

1 comentário:

  1. Para ver um mundo em um grão de areia, e um céu em uma flor silvestre, você deve segurar o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora. (William Blake)

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