«O tratado mistura fisiologia com gastronomia, apontamentos sociológicos, "gossip" literário e histórico, anedotário mundano, etc. Escrita no fim da vida, a obra fixa a vasta experiência deste girondino moderado que estudou direito, química e medicina antes de, como deputado do Terceiro Estado, ter assento na Constituinte de 1789.»
«Brillat-Savarin foi gastrónomo, "maire" de Belley e, a partir de 1797, juiz da Cour de Cassation, a mais alta instância judicial francesa. Escreveu e publicou inúmeras obras de direito e economia política, mas foi a Fisiologia do Gosto que fez deleum autor de referência. A crítica mais conspícua põe o livro no patamar de importância das Maximes de La Rochefoucauld e dos Caractères de La Bruyère. Três pilares do "diktat" cultural francês...»
(Eduardo Pitta, in Ípsilon, 21 MAI)
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