Em entrevista ao jornal The Guardian, Lorrie Moore fala sobre o seu último romance, Um Portão nas Escadas, que levou dez anos a escrever.
«Tem que ver sobretudo com a personagem (Tassie Keltjin) e com a voz de uma rapariga de vinte anos que está sozinha no Centro Oeste [dos E.U.A.] e que passa por uma série de desventuras, uma personagem como Dorothy n'O Feiticeiro de Oz. Não é o tipo de romance em que os eventos resultam de uma qualquer falha fatídica do protagonista, é mais como Alice no País das Maravilhas.»
«Os romances tomam coisas emprestadas do mundo desta maneira. São diferentes de uma reportagem ou de uma fotografia. Tomam coisas emprestadas e baralham-nas e criam um universo paralelo que faz perguntas e não oferece respostas.»
Um Portão nas Escadas, recentemente nomeado para o Orange Prize, será publicado em tradução de José Miguel Silva.
De Lorrie Moore, a Relógio D'Água publicou também Pássaros da América e Como a vida, duas antologias de contos.
A entrevista pode ser lida na íntegra aqui.
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