5.1.10

Livros da Relógio D'Água nos Media (semana de 28 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010)

No suplemento Actual do jornal Expresso de 31 de Dezembro de 2009 é feito o balanço editorial do ano. Entre os livros da Relógio D’Água são destacados Suttree de Cormac McCarthy (Ana Cristina Leonardo), A Lebre de Vatanen de Arto Paasilinna (José Guardado Moreira), A Confiança em Si, A Natureza e Outros Ensaios de Ralph Waldo Emerson (José Guardado Moreira), O Leilão do Lote 49 de Thomas Pynchon (José Mário Silva e Rogério Casanova) e A Pedra da Lua de Wilkie Collins (Luís M. Faria).

A editora com mais títulos escolhidos na década

Na revista Única do mesmo número do Expresso são escolhidos os dez livros internacionais e nacionais que marcaram a primeira década do século XXI.
Nos primeiros está A Estrada de Cormac McCarthy (em tradução de Paulo Faria publicada em 2007).
Dos dez livros nacionais são referidas três obras da Relógio D’Água, a saber: Lilias Fraser de Hélia Correia (2001), O Senhor de Herbais de Maria Gabriela Llansol (2002) e Portugal, Hoje – O Medo de Existir de José Gil (2004).
Com quatro obras mencionadas em vinte, a Relógio D’Água é, nesta escolha de José Mário Silva, a editora com mais obras referenciadas na década.

Relógio D’Água, editora do ano para Os Meus Livros

Na revista Os Meus Livros de Janeiro de 2010 a Relógio D’Água é considerada a editora do ano.

O nome da editora podia remeter para a qualidade constante das suas propostas, um catálogo assente em escolhas pautadas por um indiscutível conhecimento da Literatura, dando a conhecer todos os anos nomes ausentes das escolhas mais óbvias (como este ano foi o caso de John Franklin Bardin, Robert Walser, Alice Munro, Arto Paasilinna), ecoando fenómenos de culto (Slavoj Žižek, Cormac McCarthy) ou recuperando títulos imprescindíveis (“O Túnel” de Ernesto Sabato, ou a publicação gradual da obra de Freud). Nada disto impede a publicação de outros que já não são apostas, são certezas, como os ensaios de José Gil ou a poesia de Gonçalo M. Tavares. Tudo servido num grafismo, acima de tudo, coerente, identificável, eficaz, sem dispersão por infinitas colecções. Se há editoras que permanecem o rosto do seu editor, Francisco Vale, a Relógio D’Água é uma dessas casas. E é também a nossa escolha para Editora do Ano em 2009.
No mesmo número, Filipa Leal critica Com o Diabo no Corpo de Raymond Radiguet. «Escrito entre os 16 e os 20 anos, não ousou relatar as façanhas de um homem experiente, mas sim a vida interior do estudante rebelde cuja “idade desconhecia a insónia”».

Sem comentários:

Enviar um comentário