24.12.25

Sobre À Espera no Centeio, de J.D. Salinger

 À Espera no Centeio é a história de um jovem nova-iorquino, expulso da escola três dias antes das férias de Natal e que não tem coragem de regressar a casa e enfrentar os pais. Por isso passa esses dias deambulando pela cidade, fazendo descobertas decisivas, vivendo contradições, alegrias e temores.


À Espera no Centeio, Nove Contos e Carpinteiros, Levantai alto a Cumeeira e Seymour — Uma Introdução, de J. D. Salinger (traduções revistas de José Lima), estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/j-d-salinger/

23.12.25

Sobre Um Urso Chamado Paddington, de Michael Bond, com ilustrações de Peggy Fortnum

 O livro clássico sobre Paddington, o urso que se tornou uma estrela de cinema. O urso Paddington veio do Peru e foi encontrado pela família Brown numa estação de comboios. Desde então, as suas vidas nunca mais foram as mesmas, pois tudo o que é banal se torna extraordinário quando ele está envolvido. Paddington tem encantado gerações de leitores com as suas boas intenções e os seus divertidos desastres. Esta edição contém o texto original de Michael Bond e as ilustrações de Peggy Fortnum.


Um Urso Chamado Paddington, de Michael Bond, com ilustrações de Peggy Fortnum (tradução de Maria Eduarda Colares), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/um-urso-chamado-paddington-ilustracoes-originais/

22.12.25

De Correspondência Agustina–Régio (1955‑1968), de Agustina Bessa-Luís e José Régio

 «Eu escrevo, escrevo. Cheguei ao apuro da felicidade de não sentir nenhum dia diferente do outro, de nada esperar e tudo viver em paz.» [Agustina Bessa-Luís a José Régio, 22/12/1966]


Correspondência Agustina–Régio (1955‑1968), de Agustina Bessa-Luís e José Régio (prefácio de Mónica Baldaque), e outras obras de Agustina Bessa-Luís estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

21.12.25

Sobre Pergunta 7, de Richard Flanagan

 Às vezes, pergunto-me por que razão insistimos em regressar aos começos — porque é que procuramos a ponta desse fio que podemos puxar para desfiar a tapeçaria a que chamamos vida…


Através do caso amoroso entre H. G. Wells e Rebecca West, passando pela física nuclear da década de 1930 e pela experiência do pai de Flanagan como trabalhador forçado perto de Hiroxima quando a bomba atómica foi lançada, esta corrente de acontecimentos desintegra-se quando o próprio Flanagan, em jovem, se vê preso num rápido de um rio selvagem sem saber se irá viver ou morrer. Simultaneamente uma homenagem à sua ilha natal e aos pais, esta hipnótica fusão de sonho, história, lugar e memória fala de como as nossas vidas tantas vezes nascem das histórias dos outros e das histórias que inventamos sobre nós próprios.


«Este livro apanhou-me completamente de surpresa e não se parece com nada que tenha lido este ano. Cativante, comovente e absolutamente original. Adorei.» [David Nicholls, autor de Um Dia]


«Uma obra-prima, verdadeiramente difícil de pousar.» [Mark Haddon, autor de O Estranho Caso do Cão Morto]


«De cortar a respiração... Flanagan é um escritor de imaginação e elegância extraordinárias.» [Peter Frankopan, The Guardian]


«Um livro cheio de alma, que ressoa muito depois de ser lido. O talento literário de Richard Flanagan é algo quase sobrenatural.» [Júri do Baillie Gifford Prize]


«Uma memória, uma coleção de microbiografias, um ensaio, um poema em prosa... Um livro deslumbrante e inclassificável. Uma experiência inesquecível.» [Hernán Díaz, autor de Confiança e vencedor do Pulitzer]


Pergunta 7 (trad. Marta Mendonça) está disponível em https://www.relogiodagua.pt/autor/richard-flanagan/

A Senda Estreita para o Norte Profundo (trad. Miguel Serras Pereira) voltará em breve às livrarias.

20.12.25

Sobre O Processo, de Franz Kafka

 «O mundo das repartições e dos arquivos, dos gabinetes e dos quartos escuros, bafientos e degradados, é o mundo de Kafka. (…)

O Processo deixa-nos perceber que o procedimento judicial que é levantado contra o réu não lhe deixa, regra geral, qualquer esperança, inclusivamente nos casos em que poderia subsistir a esperança da absolvição. Ora, talvez seja precisamente esse desespero que transforma os réus nas únicas personagens belas no universo kafkiano.» [Do Posfácio de Walter Benjamin]


«Duas ideias — melhor dizendo, duas obsessões — regem a obra de Franz Kafka. A subordinação é a primeira das duas; o infinito, a segunda. Em quase todas as suas ficções há hierarquias e essas hierarquias são infinitas.» [Jorge Luis Borges]


O Processo (tradução de Gilda Lopes Encarnação) e outras obras de Franz Kafka estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/franz-kafka/

19.12.25

Sobre Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta

 ENFRENTAREI O MEU MEDO. POR ONDE O MEDO TIVER PASSADO, NADA HAVERÁ. SÓ EU PERMANECEREI.


A adaptação a romance gráfico de Duna, obra de 1965 de FRANK HERBERT, chega ao seu aguardado e eletrizante desfecho com Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta.

A batalha final por Arrakis aproxima-se.

Paul Atreides aceitou o seu papel como líder dos fremen, mas sabe que o seu poder sobre eles está por um fio — ou recuperam o seu planeta ou iniciam uma cruzada que consumirá todo o cosmos. Lady Jessica tornou-se Reverenda Madre e precisa de equilibrar o apoio ao filho com as expectativas da ordem Bene Gesserit. Enquanto isso, o Barão Harkonnen continua a preparar o seu astuto sobrinho Feyd-Rautha para governar o planeta deserto. Todos os seus destinos colidem num final épico que mudará Arrakis, e o universo, para sempre.



“Esta é uma forma fantástica de ler a epopeia Duna e de nos envolvermos nos pormenores do romance. As ilustrações claras e precisas tornam a narrativa fácil de seguir e atribuem à história um dinamismo que apenas os melhores romances gráficos têm para oferecer.” [Alex Ross]


“Uma adaptação digna de continuar o legado de Duna para uma nova geração.” [Comic Book Resources]


“O que fez de Duna um grande romance de ficção científica foi preservado, e foram adicionados visuais vibrantes. Uma adaptação incrivelmente bem-sucedida.” [Foreword Reviews]


“A paleta de cores faz o calor escaldante e a desolação de Arrakis saltarem das páginas... Uma arte deslumbrante.” [Nerdist]


“Uma nova e impressionante adaptação em banda desenhada.” [Space.com]


Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta, de Frank Herbert, com adaptação de Brian Herbert e Kevin J. Anderson e ilustrações de Raúl Allén e Patricia Martín (tradução de Jorge Candeias), e outras obras de Frank Herbert estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë

 «Poucas obras tiveram tempo de concepção tão prolongado como Wuthering Heights que, na verdade, deve ter nascido no dia em que nasceu Emily Brontë. Nunca entre um livro e o seu autor aconteceu maior intimidade, no sentido de um crescimento em pura simbiose.» [Hélia Correia]


«É como se Emily Brontë desfizesse tudo aquilo que conhecemos dos seres humanos e preenchesse essas transparências irreconhecíveis com um sopro de vida que faz com que elas transcendam a realidade.» [Virginia Woolf]


«Um livro diabólico — um monstro incrível… A ação tem lugar no inferno — mas parece que os lugares e as pessoas têm nomes ingleses.» [Dante Gabriel Rossetti]


O Monte dos Vendavais (trad. Paulo Faria) e Poemas Escolhidos das Irmãs Brontë estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/emily-bronte/

18.12.25

Sobre A Amiga Genial, de Elena Ferrante

 A Amiga Genial é a história de um encontro entre duas crianças de um bairro popular nos arredores de Nápoles e da sua amizade adolescente. 

Elena conhece a sua amiga na primeira classe. Provêm ambas de famílias remediadas. O pai de Elena trabalha como porteiro na câmara municipal, o de Lila Cerullo é sapateiro. 

Lila é bravia, sagaz, corajosa nas palavras e nas acções. Tem resposta pronta para tudo e age com uma determinação que a pacata e estudiosa Elena inveja.

Quando a desajeitada Lila se transforma numa adolescente que fascina os rapazes do bairro, Elena continua a procurar nela a sua inspiração. 

O percurso de ambas separa-se quando, ao contrário de Lila, Elena continua os estudos liceais e Lila tem de lutar por si e pela sua família no bairro onde vive. Mas a sua amizade prossegue. 

A Amiga Genial tem o andamento de uma grande narrativa popular, densa, veloz e desconcertante, ligeira e profunda, mostrando os conflitos familiares e amorosos numa sucessão de episódios que os leitores desejariam que nunca acabasse. 


«Elena Ferrante é uma das grandes escritoras contemporâneas.» [The New York Times]


A Amiga Genial (trad. Margarida Periquito) e as outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/

Sobre Thérèse Raquin, de Émile Zola

 Num apartamento sombrio na viela do Pont-Neuf, em Paris, Thérèse Raquin está presa a Camille, seu primo, num casamento sem amor. A monotonia conjugal é interrompida quando inicia um caso amoroso com Laurent, amigo do seu marido. Mas a paixão leva-os a cometer um crime que os perseguirá para sempre. 

Thérèse Raquin causou escândalo quando foi publicado, em 1867, e trouxe ao seu autor, com apenas vinte e sete anos, uma notoriedade que o acompanhou toda a vida. O romance de Zola é não só um retrato de adultério, loucura e vingança, mas também uma exploração dos aspetos mais sombrios da existência humana.


Thérèse Raquin (tradução de João Gaspar Simões, com prefácio de Guy de Maupassant, tradução de Miguel Serras Pereira) e Nana (tradução de Daniel Gonçalves) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/emile-zola/

17.12.25

Apresentação de O Fim dos Estados Unidos da América — Epopeia, de Gonçalo M. Tavares



Esta apresentação de O Fim dos Estados Unidos da América em Lisboa acontece dia 19 de Dezembro, sexta-feira, pelas 18h00, na Fnac Avenida de Roma, n.º 11A.


O Fim dos Estados Unidos da América é um novo centro no percurso de Gonçalo M. Tavares. Esta e outras obras do autor estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Como a Água Que Corre, de Marguerite Yourcenar

 Neste livro foram reunidas três novelas de Marguerite Yourcenar.

«Anna, Soror…» é um escrito de juventude (1925) e o seu tema é uma relação incestuosa entre irmão e irmã na Nápoles do século XVI.

«Um Homem Obscuro» foi escrito entre 1979 e 1981 e fala-nos da vida e morte de Natanael, um homem da Holanda do século XVII, que lança sobre o mundo um olhar desprevenido.
O protagonista de «Uma Bela Manhã» (igualmente composto entre 1979 e 1981) é Lázaro, o filho de Natanael, que muito novo se junta a um bando de comediantes shakespearianos, por conhecer de cor as falas das personagens do teatro isabelino.


«Como a Água Que Corre» (tradução de Luiza Neto Jorge) e outras obras de Marguerite Yourcenar estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marguerite-yourcenar/

16.12.25

Nos 250 anos do nascimento de Jane Austen



«No dia 16 de dezembro nasceu Jane Austen. O atraso de um mês na sua chegada levou o pai a gracejar que ele e a mulher se haviam tornado “muito maus a fazer contas, com a idade”; o pastor tinha quarenta e quatro anos. A criança nasceu ao final da tarde, relatou ele, e quase sem aviso. Não houve necessidade de chamar um médico; era raro chamar‑se um médico para algo tão rotineiro como um parto, e o mais próximo vivia em Basingstoke, a onze quilómetros e por caminhos em mau estado. De qualquer modo, “tudo acabou rapidamente e com bom sucesso”. O casal ficou feliz por ter uma segunda filha, “um presente e um brinquedo para a sua irmã Cassy, e uma companheira no futuro. Vai chamar‑se Jenny”.» [p. 22 de Jane Austen — Uma Biografia, Claire Tomalin, tradução de José Miguel Silva]


Jane Austen — Uma Biografia, de Claire Tomalin (tradução de José Miguel Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/jane-austen-uma-biografia/


As obras de Jane Austen editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jane-austen/

Sobre Ubik, de Philip K. Dick

 Glen Runciter está morto. Ou não? Alguém morreu na explosão orquestrada pelos seus rivais, mas mesmo depois de o seu funeral ser marcado, os seus empregados continuaram a receber mensagens desconcertantes do patrão. Entretanto, o mundo à sua volta está a deformar-se e a regredir de uma forma que sugere que o seu tempo está a terminar. Se é que ainda não terminou…


«Mais genial do que experiências semelhantes realizadas por Pynchon ou DeLillo.» [Roberto Bolaño]


«Dick narra uma história inquietante sobre a perceção da realidade, um pesadelo do qual nunca temos certeza de conseguir acordar.» [Lev Grossman, Time]


«Para todos os que se sentem perdidos nas múltiplas realidades do mundo moderno, lembrem-se: Philip K. Dick foi o primeiro a chegar a elas.» [Terry Gilliam]


Ubik (trad. Américo de Carvalho) e outras obras de Philip K. Dick estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/philip-k-dick/

15.12.25

Luís Aguiar-Conraria conversa com Carlos Fiolhais em Coimbra, dia 18 de Dezembro



Luís Aguiar-Conraria e Carlos Fiolhais, no âmbito das Conversas Almedina, falam a propósito da recente edição de Fidalguia sem Maquia, no dia 18 de Dezembro, quinta‑feira, às 18h00, na livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra, na Rua D. Manuel I, 26 e 28, em Coimbra.


Fidalguia sem Maquia reúne algumas dezenas de textos publicados no Expresso e no Observador e outros que até agora permaneceram inéditos.

Abordam os mais diversos temas, com particular incidência nas questões de ensino, economia e política, sendo os últimos capítulos dedicados à “guerra dos sexos” e aos tribunais.

É uma escrita analítica, mas clara, e de uma ironia que por vezes atinge o sarcasmo.

O leitor observa os acontecimentos através de ângulos por vezes inesperados que deslocam as suas perspetivas sobre a realidade.


Fidalguia sem Maquia, de Luís Aguiar-Conraria, com prefácio de Fernanda Câncio, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/fidalguia-sem-maquia/

Sobre A Fórmula Preferida do Professor, de Yoko Ogawa

 A Fórmula Preferida do Professor, de Yoko Ogawa, é uma história sobre o significado de viver o presente e sobre as equações que podem criar uma família.


Ele é um brilhante professor de matemática com um problema peculiar: desde que sofreu uma lesão cerebral, vive com apenas oitenta minutos de memória de curto prazo. Ela é uma jovem empregada doméstica, perspicaz, com um filho de dez anos, contratada para cuidar dele.

Todas as manhãs, quando o professor e a empregada se conhecem novamente, uma relação estranha e bela floresce. Embora ele não consiga reter memórias por muito tempo (o seu cérebro é como uma gravação que começa a apagar-se a cada oitenta minutos), a sua mente continua viva com elegantes equações do passado; e os números, com a sua ordem articulada, revelam um mundo poético e acolhedor à empregada como ao seu filho.


«Altamente original. Infinitamente encantador. Profundamente comovente.» [Paul Auster]


«Um daqueles livros escritos com uma linguagem tão límpida e despretensiosa que lê-lo é como olhar para um lago profundo de águas transparentes. Mas mesmo nas águas mais claras podem esconder-se correntes que só se revelam quando nelas mergulhamos. E mergulhar no mundo de Yoko Ogawa é deixarmo-nos levar por forças que se sentem mais do que se veem.» [The New York Times Book Review]


«A Fórmula Preferida do Professor é estranhamente encantador, salpicado de humor e mistério que nos mantêm envolvidos do princípio ao fim.» [Ron Charles, The Washington Post]


A Fórmula Preferida do Professor (tradução de Miguel Serras Pereira) e A Polícia da Memória (tradução de Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/yoko-ogawa/

Sobre a Canção do Profeta, de Paul Lynch

 Numa noite escura e chuvosa em Dublin, a cientista e mãe de quatro filhos Eilish Stack abre a porta de sua casa e depara-se com dois oficiais da recém-formada polícia secreta da Irlanda que pretendem interrogar o seu marido, um sindicalista. Depois do marido, também o seu filho mais velho desaparece.

A Irlanda está a desmoronar-se. O país está sob o domínio de um governo que se inclina para a tirania e Eilish só pode assistir impotente enquanto o mundo que conhecia desaparece.

Até onde irá ela para salvar a sua família? E o que — ou quem — está disposta a deixar para trás para o conseguir?


«O júri do Booker Prize escolheu o livro mais oportuno e relevante da lista.» [The Guardian]


«Nenhum livro me abalava tão intensamente há muitos anos… As comparações são inevitáveis — Saramago, Orwell, McCarthy —, mas este romance ocupará o seu lugar próprio.» [Colum McCann]


«Um dos romances mais importantes desta década.» [Ron Rash]


A edição de Canção do Profeta foi publicada com o apoio da @LiteratureIreland

Canção do Profeta (tradução de Marta Mendonça) está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/cancao-do-profeta-premio-booker-2023/

Sobre A Canção da Árvore, de Coralie Bickford-Smith

 “Maravilhoso, poético… fala da importância do abrigo e do seu poder de incentivar a confiança e a tolerância, bem como de capacitar o desenvolvimento e a independência.” [Julia Eccleshare]


“Cada página parece viva. As estrelas da noite e os pirilampos brilham.” [Observer]


“Emocionante... uma celebração do mundo ao nosso redor, no momento em que mais precisamos.” [Creative Review]


“Uma fábula comovente... uma obra-prima, cada página é um sumptuoso festim de cores.” [Financial Times]


A Canção da Árvore e outras obras de Coralie Bickford-Smith (tradução de Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/coralie-bickford-smith/

14.12.25

Sobre Topologia da Violência, de Byung-Chul Han

 A violência é uma constante da vida humana. Mas as suas formas variam de acordo com a evolução das sociedades.

Hoje em dia ainda há bastante violência aberta. Mas, em muitos aspetos, a violência passou de visível a invisível, de direta a mediada, de real a virtual, de física a psíquica, de negativa a positiva. Retirou-se para espaços menos comunicativos, de tal modo que dá a impressão de que quase desapareceu.

No essencial, verifica-se uma transformação topológica da violência na atual sociedade, que Byung-Chul Han tem caracterizado como sociedade do cansaço e da transparência.


Topologia da Violência (trad. Miguel Serras Pereira) e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

Sobre O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas

Para Umberto Eco, e muitos outros leitores e críticos, O Conde de Monte Cristo «é um dos mais apaixonantes romances alguma vez escritos».

O livro é a história de Edmond Dantès, jovem capitão da marinha mercante, que uma infame conjura lança nas masmorras do Castelo de If e a quem a descoberta de um tesouro permitirá alcançar a riqueza e fazer justiça.

É uma narrativa sobre o poder e o dinheiro que nos leva de Marselha à ilha de Monte Cristo, depois a Roma e a Paris, nos anos 1830, onde reinam os banqueiros e homens de negócios.

É também a história de uma vingança implacável, nascida das ruínas de um amor destruído, a vida de uma personagem generosa e irresistível, que conquista a atenção do público há mais de século e meio.


O Conde de Monte Cristo (trad. Alexandra Maria Matos de Amaral Maria Ribeiro, Rute Mota) e Os Três Mosqueteiros (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira), de Alexandre Dumas, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/alexandre-dumas/

Sobre A Gaia Ciência, de Friedrich Nietzsche

 «O que A Gaia Ciência precisamente testemunha é uma reconstrução, ainda que em muitos pontos titubeante, de uma filosofia, da possibilidade de uma filosofia. É claro que devemos entender por este termo algo que se reconhece como um discurso que procura a verdade, a unidade, a hierarquia dos conceitos ou a direcção da história, verdadeiramente relevante. A Gaia Ciência será o primeiro livro de Nietzsche em que ele confirma perante si mesmo que essa filosofia é possível. Como? Em nossa opinião, pela constituição de um tipo ou individualidade que integra aquelas forças que perderam o solo ou fundamento em que viviam e, por assim dizer, readquiriram um estatuto esquecido ou ocultado. Por exemplo, e retomaremos este tema, o conhecimento consciente é um resultado da necessidade de comunicação (§ 354) e não da utilização de conceitos que todos reconhecerão como válidos.» [Do Prefácio de António Marques]


A Gaia Ciência (trad. de Maria Helena Rodrigues de Carvalho, Maria Leopoldina de Almeida e Maria Encarnação Casquinho) e outras obras de Friedrich Nietzsche estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/friedrich-nietzsche/

Sobre Contos, de Anton Tchékhov

 «Tchékhov escrevia livros tristes para pessoas alegres; quero dizer com isto que só um leitor com sentido de humor será capaz de sentir a fundo a tristeza deles. Há escritores que emitem um som intermédio entre o riso abafado e o bocejo — muitos deles, a propósito, são humoristas profissionais. A outros, por exemplo a Dickens, sai uma coisa intermédia da risada e do soluço. Existe também uma variedade horrível de humor utilizada de propósito pelo autor para dar um escape puramente técnico depois de uma tempestuosa cena trágica, mas o truque nada tem que ver com a verdadeira literatura. O humor de Tchékhov é alheio a isso tudo; é um humor puramente tchekhoviano. O mundo, para ele, é cómico e triste ao mesmo tempo, e sem repararmos na sua comicidade não compreenderemos a sua tristeza, porque são inseparáveis.» [Do Prefácio de Vladimir Nabokov]


Contos — Volume I (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/anton-tchekhov/

13.12.25

Sobre O Tempo É Uma Mãe, de Ocean Vuong

 Neste livro de poemas, Ocean Vuong procura o significado da vida por entre os destroços deixados pela morte da mãe, refletindo sobre o paradoxo de permanecermos sentados com mágoa ao mesmo tempo que procuramos a determinação necessária para a ultrapassar. Mergulhando em memórias, e em sintonia com os temas de Na Terra Somos brevemente Magníficos, Vuong debruça-se sobre a perda, o significado da família e o custo de ser um produto resultante de uma guerra na América.

O resultado é uma abordagem inovadora e corajosa, tanto em relação à linguagem como à forma, que ilumina os principais temas que hoje nos atormentam.


“Um livro terno e corajoso, que partilha os temas do seu romance Na Terra Somos brevemente Magníficos.” [TIME]


“Demora-te nestes poemas, e regressa a eles com frequência.” [The Washington Post]


O Tempo É Uma Mãe (tradução de Frederico Pedreira) e O Imperador da Alegria e Na Terra Somos brevemente Magníficos (traduções de Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ocean-vuong/