4.12.25

A chegar às livrarias: Coração das Trevas, de Joseph Conrad, Luc Brahy e Cyril Saint-Blancat

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Coração das Trevas, de Joseph Conrad, Luc Brahy (adaptação e ilustração) e Cyril Saint-Blancat (cores), com tradução de Margarida Madeira


Agora em adaptação gráfica, o romance de culto de Joseph Conrad que inspirou o filme Apocalypse Now.


Charles Marlow, um jovem capitão da marinha britânica, é encarregado de encontrar um traficante de marfim chamado Kurtz. Esse homem, tão temido quanto admirado, desapareceu misteriosamente na selva africana, deixando atrás de si um rasto de rumores inquietantes, e o que deveria ser uma simples viagem torna-se um confronto com o desconhecido. Uma pergunta persegue Marlow: e se as verdadeiras trevas não forem as da selva, mas as da alma humana?


Mais informação em https://www.relogiodagua.pt/produto/coracao-das-trevas/


Esta e outras obras de Joseph Conrad estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/joseph-conrad/

A chegar às livrarias: Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta, de Frank Herbert, Brian Herbert, Kevin J. Anderson, Raúl Allén e Patricia Martín

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta, de Frank Herbert, com adaptação de Brian Herbert e Kevin J. Anderson e ilustrações de Raúl Allén e Patricia Martín (tradução de Jorge Candeias)


ENFRENTAREI O MEU MEDO. POR ONDE O MEDO TIVER PASSADO, NADA HAVERÁ. SÓ EU PERMANECEREI.


A adaptação a romance gráfico de Duna, obra de 1965 de FRANK HERBERT, chega ao seu aguardado e eletrizante desfecho com Duna — O Romance Gráfico: Livro 3 — O Profeta.

A batalha final por Arrakis aproxima-se.

Paul Atreides aceitou o seu papel como líder dos fremen, mas sabe que o seu poder sobre eles está por um fio — ou recuperam o seu planeta ou iniciam uma cruzada que consumirá todo o cosmos. Lady Jessica tornou-se Reverenda Madre e precisa de equilibrar o apoio ao filho com as expectativas da ordem Bene Gesserit. Enquanto isso, o Barão Harkonnen continua a preparar o seu astuto sobrinho Feyd-Rautha para governar o planeta deserto. Todos os seus destinos colidem num final épico que mudará Arrakis, e o universo, para sempre.



“Esta é uma forma fantástica de ler a epopeia Duna e de nos envolvermos nos pormenores do romance. As ilustrações claras e precisas tornam a narrativa fácil de seguir e atribuem à história um dinamismo que apenas os melhores romances gráficos têm para oferecer.” [Alex Ross]


“Uma adaptação digna de continuar o legado de Duna para uma nova geração.” [Comic Book Resources]


“O que fez de Duna um grande romance de ficção científica foi preservado, e foram adicionados visuais vibrantes. Uma adaptação incrivelmente bem-sucedida.” [Foreword Reviews]


“A paleta de cores faz o calor escaldante e a desolação de Arrakis saltarem das páginas... Uma arte deslumbrante.” [Nerdist]


“Uma nova e impressionante adaptação em banda desenhada.” [Space.com]


Esta e outras obras de Frank Herbert estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre Pensar sem Corrimão, de Hannah Arendt

 Estes ensaios abordam temas que vão desde «Karl Marx e a Tradição do Pensamento Político Ocidental» ao totalitarismo e à violência na sociedade americana.

O título é uma referência a um pensamento capaz de dispensar os tradicionais apoios da religião, da moral, da política ou da filosofia.


«Quase todos os ensaios desta coletânea contêm “pérolas” do pensamento subversivo de Arendt. Muitas das suas observações compelem os leitores a pensar sobre o modo como a atividade política se realiza.» [New York Times Book Review]


Pensar sem Corrimão (trad. João Moita) e outras obras de Hannah Arendt estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/hannah-arendt/

Apresentação de O Fim dos Estados Unidos da América — Epopeia, de Gonçalo M. Tavares, em Aveiro



O lançamento de O Fim dos Estados Unidos da América em Aveiro acontece dia 6 de Dezembro, às 15h00, na Bertrand Aveiro Avenida.


Esta e outras obras do autor estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre A Balada da Vida e da Morte do Alferes Christoph Rilke e Outros Contos, de Rainer Maria Rilke

 «A obra de Rilke, tanto em verso como em prosa, foi amplamente influenciada pelos temas da cavalaria, e pela sua produção literária perpassam donzelas e cavaleiros, soldados, castelos e cenas de batalhas. Porventura o melhor destes exemplos é dado pelo primeiro texto do presente volume, A Balada da Vida e da Morte do Alferes Christoph Rilke. Considerado por alguns como o primeiro texto da maturidade criativa de Rilke, está envolto numa certa mitologia, em parte cultivada pelo próprio autor, mas também devido à sua repercussão junto da juventude alemã entre o início da Primeira e o final da Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um texto escrito quando Rilke tinha vinte e três anos, em prosa poética, em que o poeta gostava de descrever, conforme relata em carta a Hermann Pongs, o presente de uma só noite de verão, à luz de duas velas, enquanto a Lua passava velozmente diante das nuvens.» [Da Introdução]


«A Balada da Vida e da Morte do Alferes Christoph Rilke e Outros Contos» (trad. Maria João Costa Pereira) e outras obras de Rainer Maria Rilke estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rainer-maria-rilke/

Sobre MANIAC, de Benjamín Labatut

 MANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação.

Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século xx, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI.

MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência.


“Labatut destaca-se como o escritor sul-americano mais importante desde Borges... Não há ninguém no mundo a escrever como ele.” [The Telegraph]


“Maravilhosamente contraintuitivo... Um livro excelente.” [The New York Times Book Review]


“Absorvente... MANIAC lê-se como se a física de Carlo Rovelli se houvesse misturado com o terror cósmico de H. P. Lovecraft.” [The Sunday Times]


MANIAC, de Benjamín Labatut (tradução de José Miguel Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/maniac/

Sobre Nunca Me Perguntarás, de Natalia Ginzburg

 Os ensaios reunidos neste volume assemelham-se às páginas do diário que Natalia Ginzburg afirmava nunca ter sido capaz de escrever. A solidão da infância e o assombro da velhice, os filmes vistos e os livros lidos, o trabalho, a música, a política, a crença ou não em Deus. São textos próximos — tanto pela afinidade temática como pela sabedoria — de Léxico Familiar, e, como em qualquer obra da autora, inseparáveis da vocação para a narrativa na primeira pessoa. Na sua casualidade — na sua tranquila desordem quotidiana —, estes textos revelam questões que pertencem a todos. Um autorretrato singular de uma mulher, Nunca Me Perguntarás torna-se uma experiência familiar e um objeto destinado a fazer-nos companhia dia após dia.


Nunca Me Perguntarás (tradução de Ana Cláudia Santos) e outras obras de Natalia Ginzburg disponível em https://www.relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

3.12.25

Sobre Pergunta 7, de Richard Flanagan

 Às vezes, pergunto-me por que razão insistimos em regressar aos começos — porque é que procuramos a ponta desse fio que podemos puxar para desfiar a tapeçaria a que chamamos vida…


Através do caso amoroso entre H. G. Wells e Rebecca West, passando pela física nuclear da década de 1930 e pela experiência do pai de Flanagan como trabalhador forçado perto de Hiroxima quando a bomba atómica foi lançada, esta corrente de acontecimentos desintegra-se quando o próprio Flanagan, em jovem, se vê preso num rápido de um rio selvagem sem saber se irá viver ou morrer. Simultaneamente uma homenagem à sua ilha natal e aos pais, esta hipnótica fusão de sonho, história, lugar e memória fala de como as nossas vidas tantas vezes nascem das histórias dos outros e das histórias que inventamos sobre nós próprios.


«Este livro apanhou-me completamente de surpresa e não se parece com nada que tenha lido este ano. Cativante, comovente e absolutamente original. Adorei.» [David Nicholls, autor de Um Dia]


«Uma obra-prima, verdadeiramente difícil de pousar.» [Mark Haddon, autor de O Estranho Caso do Cão Morto]


«De cortar a respiração... Flanagan é um escritor de imaginação e elegância extraordinárias.» [Peter Frankopan, The Guardian]


«Um livro cheio de alma, que ressoa muito depois de ser lido. O talento literário de Richard Flanagan é algo quase sobrenatural.» [Júri do Baillie Gifford Prize]


«Uma memória, uma coleção de microbiografias, um ensaio, um poema em prosa... Um livro deslumbrante e inclassificável. Uma experiência inesquecível.» [Hernán Díaz, autor de Confiança e vencedor do Pulitzer]


Pergunta 7 (trad. Marta Mendonça) está disponível em https://www.relogiodagua.pt/autor/richard-flanagan/

A Senda Estreita para o Norte Profundo (trad. Miguel Serras Pereira) voltará em breve às livrarias.


Sobre Lavagante, de José Cardoso Pires

 «Lavagante, de José Cardoso Pires (1925-1998), reedição da novela de um “encontro desabitado”, na prosa cristalina, requintada e cinematográfica de um dos maiores do século XX português, num país sufocado pela ditadura, relato funesto do triângulo amoroso entre um médico, uma jovem universitária e um figuração do regime.» [José Guardado Moreira, Ensino Magazine, Novembro 2025]


Lavagante e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jose-cardoso-pires/

Apresentação de O Fim dos Estados Unidos da América — Epopeia, de Gonçalo M. Tavares, em Coimbra



O lançamento de O Fim dos Estados Unidos da América em Coimbra acontece dia 5 de Dezembro, às 18h30, na Fnac Coimbra. 

O livro será apresentado por Osvaldo M. Silvestre.


Esta e outras obras do autor estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Apologia dos Ociosos e Outros Ensaios, de Robert Louis Stevenson

 “As observações mais inteligentes que já foram escritas sobre literatura”, disse Nabokov. “Penso que nunca se escreveu nada de mais belo e mais profundo”, afirmou o filósofo William James. “Coloco em primeiro lugar ‘Um Capítulo sobre Sonhos’”, afirmou Borges.

Este volume reúne diferentes ensaios sobre literatura de aventuras, em que Stevenson via a própria essência da ficção.


Apologia dos Ociosos e Outros Ensaios (tradução de Nuno Batalha) e outras obras de Robert Louis Stevenson estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/robert-louis-stevenson/

Sobre A Uma Hora tão Tardia, de Claire Keegan

 Um tríptico de histórias sobre amor, desejo, traição, misoginia e as sempre intrigantes interações entre mulheres e homens.


Celebrada pelos seus contos, Claire Keegan oferece-nos três histórias que constituem uma exploração da dinâmica de género, numa trajetória entre os seus primeiros e últimos trabalhos.

Em «A Uma Hora tão Tardia», Cathal enfrenta um longo fim de semana, recordando a mulher com quem poderia ter passado a vida, se tivesse agido de forma diferente.

Em «A Morte Lenta e Dolorosa», a chegada de uma escritora à casa à beira-mar de Heinrich Böll é perturbada por um académico que impõe a sua presença e as suas opiniões.

E, em «Antártida», uma mulher casada viaja para fora da cidade para descobrir como é dormir com outro homem e acaba nas mãos de um estranho possessivo.


Cada história investiga as dinâmicas que corrompem o que poderia existir entre seres humanos: a falta de generosidade, o peso das expectativas e a iminente ameaça de violência; e todas prometem permanecer na memória do leitor muito depois de fechar o livro.


«Claire Keegan é um dos melhores escritores de ficção do mundo.» [George Saunders]


«Cada palavra é acertada e oportuna. O efeito ressoa e é profundamente comovente.» [Hilary Mantel]


«Uma obra-prima.» [The New York Times]


A Uma Hora tão Tardia (tradução de José Miguel Silva) e outras obras de Claire Keegan estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/claire-keegan/


A Uma Hora tão Tardia foi publicado com o apoio da Literature Ireland

Sobre Grandes Esperanças, de Charles Dickens

 «Todo o artista é um criador de homens, mesmo que apenas de si mesmo. A alguns artistas foi, no entanto, concedida a faculdade de criar mundos. [...] Dickens é um dos mais ilustres criadores de mundos. E o dele é um dos mais singulares. Dele conhecemos todos os campos, todas as ruas, todos os rostos. No entanto, devemos dizer a nós mesmos que nunca encontraremos algo assim: talvez só os vejamos novamente se formos bons e entrarmos no paraíso. O reino de Dickens é o realismo mágico. Reino de atração infinita, reino muito difícil de governar. Kafka tinha um assim; mas a risada de Dickens torna o seu mundo mais belo.» [Giuseppe Tomasi di Lampedusa]


Grandes Esperanças (trad. de Frederico Pedreira) e outras obras de Charles Dickens estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charles-dickens/

Sobre Um Mundo cada vez mais Monótono, de Stefan Zweig

 «Poeta, biógrafo, ensaísta, dramaturgo e novelista austríaco, Stefan Zweig (1881/1942), filho de um rico industrial judeu, pertencia a um círculo intelectual que incluía Maximo Gorki, Romain Rolland, Rilke, Rodin, Freud ou Richard Strauss. As biografias que escreveu, de Balzac, Nietzsche, Tolstói, Erasmo de Roterdão ou do grande navegador português Fernão de Magalhães, entre outros, contam-se entre os melhores exemplos literários da influência de Freud, especialmente no que concerne à análise da obra dos biografados e do seu respetivo processo criativo. Apesar de todas as alegrias que as suas múltiplas viagens lhe proporcionaram, o autor retirou delas uma forte impressão espiritual: a monotonização do mundo. Neste curto ensaio sobre a uniformização das sociedades, tema de particular pertinência na nossa era digital, elege quatro exemplos: a dança, o cinema, a rádio e a moda (“O cristianismo e o socialismo precisaram de séculos ou décadas para conquistar seguidores e difundir preceitos; um modista parisiense escraviza hoje milhões em oito dias”). Todos eles cumprem o ideal supremo da mediania: “proporcionar prazer sem exigir esforço”. E conclui: “Quem hoje ainda exige independência, escolha pessoal, personalidade mesmo no prazer, parece ridículo perante uma força tão avassaladora.”» [Luís Almeida D’Eça, Agenda Cultural de Lisboa, Dezembro 2025: https://www.agendalx.pt/2025/12/02/os-livros-de-dezembro-6/]


Um Mundo cada vez mais Monótono (tradução de Manuel Dias) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/

2.12.25

Sobre Entre os Actos, de Virginia Woolf

 Entre os Actos é um inovador romance em que as “correntes de consciência” de diferentes personagens se entrecruzam em torno de uma peça teatral representada ao ar livre num dia de 1939, e que acaba por devolver aos que a ela assistem o espectáculo que eles próprios representam. O centro é ocupado por Isa e Giles, um casal reunido pelo amor e o ódio dos gestos de infidelidade.

O livro, que ficaria sem uma revisão final da autora e seria publicado por Leonard Woolf alguns meses depois da morte de Virginia, revela uma escritora em plena posse das suas capacidades criativas. A sua atmosfera é a da incerta claridade, ou, como diria Jorge de Sena, “de uma luz acesa dentro do nevoeiro do tempo”.


Entre os Actos (trad. Miguel Serras Pereira) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Atos de Desespero, de Megan Nolan

 Uma narradora anónima conhece Ciaran, um escritor por quem se torna obcecada. Após uma breve e avassaladora relação, ele rejeita-a, lançando-a numa espiral de obsessão, ciúmes e desejo.

Parte confissão, parte crítica, Atos de Desespero retrata uma consciência dividida entre rebelião e submissão; entre escapar da degradação e erotizá-la; entre amar e ser amável.

Nolan disseca com precisão um dos mistérios mais importantes da vida: porque desejamos o que desejamos, e como o desejamos?


«Uma história de amor diferente de qualquer outra.» [Karl Ove Knausgård]


«A escrita crua e perspicaz de Nolan lança uma nova luz sobre feridas — tanto curadas quanto abertas — e possivelmente salvará várias mulheres do tipo de sofrimento que descreve. Nolan retrata com veracidade a obsessão e retira-lhe todo o fascínio.» [The New York Times Book Review]


«Uma exploração da vida adulta precoce. Da perda e do excesso. Da alienação e da cumplicidade. É por isso que Atos de Desespero é tão impactante. Aborda os maus relacionamentos, o excesso de consumo de álcool e os trabalhos insatisfatórios, analisando-os como sintomas de um problema mais profundo de angústia e isolamento perante o mundo.» [The Guardian]


Atos de Desespero (tradução de Maria de Fátima Carmo) e Defeitos Humanos Banais (tradução de José Mário Silva), de Megan Nolan, estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/megan-nolan/

Sobre Humano, demasiado Humano, de Friedrich Nietzsche

 «Para compreender melhor estas teses, devemos aperceber-nos de como a moral aparece sempre ligada à origem de uma comunidade e à incorporação das leis que esta instituiu para se preservar. A parte mais importante do “Humano, Demasiado Humano" dedica-se à análise deste lento processo comum a todas as culturas, aparentemente contraditório, mas apenas em aparência. Ninguém poderá ficar indiferente às descrições que o “Humano, Demasiado Humano” nos oferece desse processo, certamente de imenso valor sociológico e psicológico.» [Do prefácio de António Marques]


Humano, demasiado Humano (trad. Paulo Osório de Castro) e outras obras de Friedrich Nietzsche estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/friedrich-nietzsche/

Sobre Hannah Arendt

 Conferência “A Condição Humana: entre passado e futuro — em torno de Hannah Arendt: 50 anos de pensamento vivo”


O ICNOVA – Instituto de Comunicação da NOVA FCSH organiza nos dias 4 e 9 de Dezembro de 2025 um ciclo de palestras, conversas e projecções de documentários dedicado a uma das mais marcantes pensadoras políticas do século XX, Hannah Arendt: a conferência “A Condição Humana: entre passado e futuro — em torno de Hannah Arendt: 50 anos de pensamento vivo”.

O programa, coordenado por Maria Teresa Cruz e Kelly Souza da Silva, conta com a participação de Roger Berkowitz, Wolfgang Heuer, António Guerreiro, Maria Filomena Molder, Irene Flunser Pimentel e João Pissarra.

O ciclo decorrerá no Auditório B1 da NOVA FCSH, na Avenida de Berna, em Lisboa. A entrada é livre, mediante lotação da sala.

Mais informação em https://www.icnova.fcsh.unl.pt/a-condicao-humana-entre-passado-e-futuro-em-torno-de-hannah-arendt-50-anos-de-pensamento-vivo/


A Condição Humana e outras obras de Hannah Arendt editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/hannah-arendt/

Sobre O Fim dos Estados Unidos da América, de Gonçalo M. Tavares

 Da apresentação de O Fim dos Estados Unidos da América, de Gonçalo M. Tavares, por António Guerreiro, dia 28 de Novembro, na Ler Devagar da Casa do Comum


«Este é um livro grandioso.

Equiparo-o, neste século, a livros do século XX como Os últimos dias da Humanidade de Karl Kraus ou O Homem sem Qualidades de Robert Musil.

Mas este é um livro absolutamente novo, sem antepassados.

O Fim dos Estados Unidos é um livro que tem tudo. É uma máquina capaz de convocar tudo para dentro de si. É uma espécie de diagnóstico do mundo contemporâneo.

Em tempos disse que a obra de Gonçalo M. Tavares valia por uma literatura inteira, e a obra estava quase a metade do que está agora. Mas disse-o.

Este livro é uma espécie de súmula.

Se Gonçalo M. Tavares não tivesse escrito nada antes deste livro, e não escrevesse mais nada a seguir, este livro bastaria para fazer uma obra de peso. Um escritor não precisaria de mais obra, para além deste livro, para se reivindicar como grande escritor.» [António Guerreiro]


A epopeia O Fim dos Estados Unidos da América é um novo centro no percurso de Gonçalo M. Tavares. Esta e outras obras do autor estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais, de Maria Filomena Molder

 «O que estás a tentar fazer nem sempre tem bons resultados. Deita fora essa proximidade contigo, põe de lado esse feitiço da rememoração a quente. Põe o lamento na boca de outrem. Desfaz essa amizade com o teu próprio lamento. Deita pela borda fora os objectos sensíveis com os quais encheste a memória, alguns são surpreendentes, mas tens de te livrar deles e talvez te reapareçam desfigurados, macerados pelas ondas, transformados em pertenças do mar. Já não são mais teus, já não te protegem. Estão prontos para serem pastos das tuas chamas. Assim como os tens são refractários ao fogo, não consegues transformá-los em cinzas. E é isso por que anseias, sem saberes como fazê-lo. Tenta o que te disse. Requer uma disciplina feroz, uma frieza, um desprendimento, a que terás de obedecer sem teres de te decidir. Às vezes, sem dares por nada, já começaste a experiência que, também inadvertidamente, interrompes, e de novo te prendes amorosamente às tuas lembranças. Não encostes o ouvido à concha, o segredo que ouvias foi enterrado. Agora desce entre os mortos. Ao terceiro dia, ressurreição. Isso não sei.» [Do capítulo «Motivos obrigados»]


A composição de Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais constitui uma amálgama, a entender, de preferência, no sentido goethiano (alquímico). Duas indicações apenas, os textos foram escritos entre 2003 e 2016, e a ordem não é cronológica.


Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais e outros livros de Maria Filomena Molder estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-molder/

Sobre Dia da Libertação, de George Saunders

 O «melhor contista em inglês» (TIME) está de volta com uma coleção de contos que explora ideias de poder, ética e justiça, mostrando o que significa viver em comunidade com os nossos semelhantes.

Com a sua prosa perversamente irónica e não sentimental, Saunders continua a desafiar e surpreender. Estas histórias multifacetadas que abrangem alegria e desespero, opressão e revolução, estranha fantasia e realidade brutal fundem-se para mostrar o mundo com a generosidade e a atenção perspicaz que Saunders tem, até nas circunstâncias mais absurdas.


«Humor original ousado, a visão turva da vida americana e a suave humanidade que permeia tudo isso.» [TIME]


«Saunders é divertido e gentil como sempre, e o seu virtuosismo narrativo põe-no entre os melhores.» [The Guardian]


Dia da Libertação e Nadar num Lago à Chuva (trad. José Mário Silva) e Lincoln no Bardo (trad. José Lima) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-saunders/

1.12.25

Sobre Relatório Minoritário e Outros Contos, de Philip K. Dick

 «A grande proeza de Dick, bem patente nos contos aqui reunidos, consistiu em converter a matéria‐prima da ficção científica americana de cordel num vocabulário ao serviço de uma perspetiva extraordinariamente idiossincrática da paranoia e do desalinhamento. É uma perspetiva tão anelante e tão torturada como a de Kafka, ainda que consideravelmente mais singela. É também tão cómica como a deste.» [Da Introdução de Jonathan Lethem]


Relatório Minoritário e Outros Contos é uma seleção das doze histórias mais importantes de Philip K. Dick. O conjunto é representativo de toda a sua obra, e revela-nos um autor em pleno domínio das suas capacidades narrativas.


«Um escritor incrível, idiossincrático e inteligente… Philip K. Dick ilumina. Emana luz. Tem uma aura.» [Washington Post]


Relatório Minoritário e Outros Contos (introdução de Jonathan Lethem, tradução de Paulo Faria) e outras obras de Philip K. Dick estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/philip-k-dick/