16.12.24

Cinco livros da Relógio D’Água nas escolhas dos 30 livros do ano no Expresso


MANIAC, de Benjamín Labatut (tradução de José Miguel Silva), e Democracia, de Alexandre Andrade, são recomendados por José Mário Silva.

Canção do Profeta, de Paul Lynch (tradução de Marta Mendonça), foi escolhido por Luciana Leiderfarb, que também seleccionou Sobre Franz Kafka, de Max Brod (tradução de Susana Schnitzer da Silva e Ana Falcão Bastos).

Também em destaque nos livros do ano, Refúgio no Tempo, de Gueorgui Gospodinov (tradução do búlgaro de Monika Boneva e Paulo Tiago Jerónimo).


https://expresso.pt/cultura/Livros/2024-12-10-2024-na-cultura-os-30-melhores-livros-do-ano-48aef97b


Estes e outros livros da Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt


15.12.24

Sobre Física da Tristeza, de Gueorgui Gospodinov

 Finalista dos prémios Strega Europeo e Gregor von Rezzori, Física da Tristeza reafirma Gueorgui Gospodinov como um dos mais inventivos e ousados escritores da Europa.

Publicado quase uma década antes de Refúgio no Tempo, vencedor do International Booker Prize, Física da Tristeza tornou-se um clássico de culto underground. Encontrando um estranho consolo no mito do Minotauro, um homem chamado Gueorgui reconstrói a história da sua vida como um labirinto, deambulando pelo passado para encontrar a criança melancólica no centro de tudo.

Cataloga curiosos casos de abandono, que vão da Antiguidade ao Antropoceno; relata cenas de uma infância turbulenta na Bulgária dos anos 70, passada sobretudo numa cave; e descreve um encontro bizarro com um excêntrico flâneur chamado Gaustine.

Ao ler Física da Tristeza, encontramos diversas personagens secundárias, deambulamos por várias histórias e sentimos empatia pelo incompreendido Minotauro, que está no centro de tudo o que acontece.


“Um livro peculiar e de leitura compulsiva que sugere habilmente o vazio e a tristeza na sua essência.” [The New York Times]


Física da Tristeza e Refúgio no Tempo (traduções de Monika Boneva e Paulo Tiago Jerónimo) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/gueorgui-gospodinov/

13.12.24

Sobre António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho


“Este é um breve encontro numas linhas escritas em algumas páginas. Tudo o que eu possa afirmar e informar, ainda que com muitas omissões, sobre este eminente professor, pedagogo, historiador, cientista, poeta, é que foi um Homem do Renascimento. De um outro Renascimento, o do século xx.

Quem foi, de quem nasceu, como cresceu, que desejos, que impulsos, que transcendência foi essa que o iluminou, tudo o que realizou, como e onde trabalhou, o que deixou dito, o que deixou feito, o desejo de ser útil, a vontade, a vida, tudo dito e escrito será nada ou quase nada.

O seu dia-a-dia foi de trabalho, de pesquisa, de investigações demoradas e de criação. Incansavelmente. Essa vontade da ciência, da sua divulgação e do ensino, dentro do que foi possível, cum­priu-se. A disciplina, as regras e o método foram a orientação de toda a sua vida. A compreensão da atitude para com o próximo e o espírito de dádiva que marcou o longo percurso da vida pessoal, familiar e profissional desenharam um traçado permanente. A estética, a beleza, o deslumbramento, o intangível acorde de um outro mundo — o da poesia — envolveram-no e tornou-se realidade.” [Da Nota Prévia]


O livro será apresentado no dia 17 de Dezembro, às 18h30, na Casa do Comum do Bairro Alto, em Lisboa, pelo professor Carlos Fiolhais.


António Gedeão, Príncipe Perfeito e outras obras de Cristina Carvalho editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

12.12.24

Sobre Kairos, de Jenny Erpenbeck

 Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Kairos, de Jenny Erpenbeck (tradução do alemão de António Sousa Ribeiro)


Berlim. 11 de Julho de 1986. Encontram-se por acaso num autocarro. Ela é uma jovem estudante. Ele é mais velho e casado. Nasce uma atracção súbita e intensa, alimentada por uma paixão partilhada pela música e pela arte e intensificada pelo secretismo que precisam de manter. Mas, quando ela se afasta por uma única noite, ele não lhe consegue perdoar. Uma fissura surge entre os dois, abrindo espaço para a crueldade, a punição e o exercício do poder.

Entretanto, o mundo em redor está a mudar. À medida que a RDA começa a ruir, também as velhas certezas e lealdades se desfazem, anunciando uma nova era cujas conquistas trazem consigo uma perda profunda.

Um relato íntimo e devastador do caminho de dois amantes pelos escombros de uma relação, num dos períodos mais turbulentos da história europeia.


Kairos reforça a convicção de que Erpenbeck é uma aposta segura para um futuro Prémio Nobel.” [The Guardian]


“Erpenbeck está entre os romancistas mais sofisticados e poderosos que temos. Não surpreende que já seja considerada uma futura nobelizável.”

[The New York Times]


“Adorei a relação amorosa condenada ao fracasso em Kairos, de Jenny Erpenbeck.”

[Zadie Smith]


“O final deste livro é como uma bomba lançada dentro dum quarto — e atordoa-nos durante semanas.” [Neel Mukherjee]



Jenny Erpenbeck nasceu em Berlim, numa família de escritores da Alemanha Oriental. Antes de iniciar a carreira como autora, foi aprendiz de encadernação e desempenhou várias funções no teatro. Posteriormente estudou encenação de ópera e encenou várias produções na Alemanha e na Áustria. Em 1999 estreou-se na literatura com a novela Geschichte vom alten Kind, à qual se seguiram vários contos e romances, incluindo Heimsuchung, Aller Tage Abend e Ging, gehen, gegangen (Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai). Recebeu inúmeras distinções pela sua obra literária, como o Prémio Thomas Mann, o Prémio Strega e o Internacional Booker Prize pelo seu romance mais recente, Kairos. Os livros de Jenny Erpenbeck foram traduzidos para mais de trinta línguas. A autora vive em Berlim com a família.


Kairos (tradução de António Sousa Ribeiro) e Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai (tradução de Ana Falcão Bastos) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jenny-erpenbeck/

11.12.24

Apresentação de António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho

 Apresentação de António Gedeão, Príncipe Perfeito, de Cristina Carvalho, no dia 17 de Dezembro, às 18h30, na Casa do Comum do Bairro Alto, pelo professor Carlos Fiolhais.


As obras de Cristina Carvalho já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

10.12.24

Apresentação de Livro da Doença, de Djaimilia Pereira de Almeida

 

Livro da Doença, de Djaimilia Pereira de Almeida, será apresentado no dia 16 de Dezembro, às 18h00, na Brotéria, em Lisboa, por Pedro Mexia.


“No momento em que morreu, Joaquim escrevia um livro que nunca me mostrou. Meu pai, meu estranho. Ouvi falar da sua obra inacabada desde criança. Onde guardar a dança da mão direita do escritor, enquanto projectou o romance, toda a vida adulta, o pontilhado de gestos abortados, os rascunhos fantasma, tentativas, planos, ou seriam sonhos, a energia despendida, o fogo de que irradiavam ideias que jamais viram a luz? O que restou foi o vazio. Mas talvez o vazio seja um lugar — uma cidade — repleto de avenidas.”


Livro composto de vários livros, finais e andamentos, Livro da Doença tem na sombra um livro inacabado e nunca lido por Djaimilia Pereira de Almeida, à volta do qual se constitui uma elegia pelas várias mortes e nascimentos da imaginação.


Livro da Doença e outras obras de Djaimilia Pereira de Almeida estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/djaimilia-pereira-de-almeida/

Na morte de Dalton Trevisan


Dalton Trevisan, vencedor do Prémio Camões em 2012, faleceu ontem, aos 99 anos.

Aquando da atribuição do Prémio Camões, o presidente do júri, Silviano Santiago, referiu as “incessantes experimentações [de Dalton Trevisan] com a Língua Portuguesa, muitas vezes em oposição a ela mesma” e sublinha “a sua dedicação ao fazer literário, sem concessões às distracções da vida social e pessoal”.

De Dalton Trevisan, a Relógio D’Água editou em 1984 Cemitério de Elefantes, com prefácio de Fernando Assis Pacheco. Em 2012 e 2013, a editora publicou O Vampiro de Curitiba, Novelas nada Exemplares, Guerra Conjugal, A Trombeta do Anjo Vingador e o romance A Polaquinha.


Mais informação em https://expresso.pt/cultura/2024-12-10-todo-vampiro-e-imortal-morreu-o-escritor-brasileiro-dalton-trevisan-premio-camoes-em-2012-8906a12e