15.12.25

Sobre A Fórmula Preferida do Professor, de Yoko Ogawa

 A Fórmula Preferida do Professor, de Yoko Ogawa, é uma história sobre o significado de viver o presente e sobre as equações que podem criar uma família.


Ele é um brilhante professor de matemática com um problema peculiar: desde que sofreu uma lesão cerebral, vive com apenas oitenta minutos de memória de curto prazo. Ela é uma jovem empregada doméstica, perspicaz, com um filho de dez anos, contratada para cuidar dele.

Todas as manhãs, quando o professor e a empregada se conhecem novamente, uma relação estranha e bela floresce. Embora ele não consiga reter memórias por muito tempo (o seu cérebro é como uma gravação que começa a apagar-se a cada oitenta minutos), a sua mente continua viva com elegantes equações do passado; e os números, com a sua ordem articulada, revelam um mundo poético e acolhedor à empregada como ao seu filho.


«Altamente original. Infinitamente encantador. Profundamente comovente.» [Paul Auster]


«Um daqueles livros escritos com uma linguagem tão límpida e despretensiosa que lê-lo é como olhar para um lago profundo de águas transparentes. Mas mesmo nas águas mais claras podem esconder-se correntes que só se revelam quando nelas mergulhamos. E mergulhar no mundo de Yoko Ogawa é deixarmo-nos levar por forças que se sentem mais do que se veem.» [The New York Times Book Review]


«A Fórmula Preferida do Professor é estranhamente encantador, salpicado de humor e mistério que nos mantêm envolvidos do princípio ao fim.» [Ron Charles, The Washington Post]


A Fórmula Preferida do Professor (tradução de Miguel Serras Pereira) e A Polícia da Memória (tradução de Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/yoko-ogawa/

Sobre a Canção do Profeta, de Paul Lynch

 Numa noite escura e chuvosa em Dublin, a cientista e mãe de quatro filhos Eilish Stack abre a porta de sua casa e depara-se com dois oficiais da recém-formada polícia secreta da Irlanda que pretendem interrogar o seu marido, um sindicalista. Depois do marido, também o seu filho mais velho desaparece.

A Irlanda está a desmoronar-se. O país está sob o domínio de um governo que se inclina para a tirania e Eilish só pode assistir impotente enquanto o mundo que conhecia desaparece.

Até onde irá ela para salvar a sua família? E o que — ou quem — está disposta a deixar para trás para o conseguir?


«O júri do Booker Prize escolheu o livro mais oportuno e relevante da lista.» [The Guardian]


«Nenhum livro me abalava tão intensamente há muitos anos… As comparações são inevitáveis — Saramago, Orwell, McCarthy —, mas este romance ocupará o seu lugar próprio.» [Colum McCann]


«Um dos romances mais importantes desta década.» [Ron Rash]


A edição de Canção do Profeta foi publicada com o apoio da @LiteratureIreland

Canção do Profeta (tradução de Marta Mendonça) está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/cancao-do-profeta-premio-booker-2023/

Sobre A Canção da Árvore, de Coralie Bickford-Smith

 “Maravilhoso, poético… fala da importância do abrigo e do seu poder de incentivar a confiança e a tolerância, bem como de capacitar o desenvolvimento e a independência.” [Julia Eccleshare]


“Cada página parece viva. As estrelas da noite e os pirilampos brilham.” [Observer]


“Emocionante... uma celebração do mundo ao nosso redor, no momento em que mais precisamos.” [Creative Review]


“Uma fábula comovente... uma obra-prima, cada página é um sumptuoso festim de cores.” [Financial Times]


A Canção da Árvore e outras obras de Coralie Bickford-Smith (tradução de Inês Dias) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/coralie-bickford-smith/

14.12.25

Sobre Topologia da Violência, de Byung-Chul Han

 A violência é uma constante da vida humana. Mas as suas formas variam de acordo com a evolução das sociedades.

Hoje em dia ainda há bastante violência aberta. Mas, em muitos aspetos, a violência passou de visível a invisível, de direta a mediada, de real a virtual, de física a psíquica, de negativa a positiva. Retirou-se para espaços menos comunicativos, de tal modo que dá a impressão de que quase desapareceu.

No essencial, verifica-se uma transformação topológica da violência na atual sociedade, que Byung-Chul Han tem caracterizado como sociedade do cansaço e da transparência.


Topologia da Violência (trad. Miguel Serras Pereira) e outras obras de Byung-Chul Han estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/byung-chul-han/

Sobre O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas

Para Umberto Eco, e muitos outros leitores e críticos, O Conde de Monte Cristo «é um dos mais apaixonantes romances alguma vez escritos».

O livro é a história de Edmond Dantès, jovem capitão da marinha mercante, que uma infame conjura lança nas masmorras do Castelo de If e a quem a descoberta de um tesouro permitirá alcançar a riqueza e fazer justiça.

É uma narrativa sobre o poder e o dinheiro que nos leva de Marselha à ilha de Monte Cristo, depois a Roma e a Paris, nos anos 1830, onde reinam os banqueiros e homens de negócios.

É também a história de uma vingança implacável, nascida das ruínas de um amor destruído, a vida de uma personagem generosa e irresistível, que conquista a atenção do público há mais de século e meio.


O Conde de Monte Cristo (trad. Alexandra Maria Matos de Amaral Maria Ribeiro, Rute Mota) e Os Três Mosqueteiros (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira), de Alexandre Dumas, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/alexandre-dumas/

Sobre A Gaia Ciência, de Friedrich Nietzsche

 «O que A Gaia Ciência precisamente testemunha é uma reconstrução, ainda que em muitos pontos titubeante, de uma filosofia, da possibilidade de uma filosofia. É claro que devemos entender por este termo algo que se reconhece como um discurso que procura a verdade, a unidade, a hierarquia dos conceitos ou a direcção da história, verdadeiramente relevante. A Gaia Ciência será o primeiro livro de Nietzsche em que ele confirma perante si mesmo que essa filosofia é possível. Como? Em nossa opinião, pela constituição de um tipo ou individualidade que integra aquelas forças que perderam o solo ou fundamento em que viviam e, por assim dizer, readquiriram um estatuto esquecido ou ocultado. Por exemplo, e retomaremos este tema, o conhecimento consciente é um resultado da necessidade de comunicação (§ 354) e não da utilização de conceitos que todos reconhecerão como válidos.» [Do Prefácio de António Marques]


A Gaia Ciência (trad. de Maria Helena Rodrigues de Carvalho, Maria Leopoldina de Almeida e Maria Encarnação Casquinho) e outras obras de Friedrich Nietzsche estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/friedrich-nietzsche/

Sobre Contos, de Anton Tchékhov

 «Tchékhov escrevia livros tristes para pessoas alegres; quero dizer com isto que só um leitor com sentido de humor será capaz de sentir a fundo a tristeza deles. Há escritores que emitem um som intermédio entre o riso abafado e o bocejo — muitos deles, a propósito, são humoristas profissionais. A outros, por exemplo a Dickens, sai uma coisa intermédia da risada e do soluço. Existe também uma variedade horrível de humor utilizada de propósito pelo autor para dar um escape puramente técnico depois de uma tempestuosa cena trágica, mas o truque nada tem que ver com a verdadeira literatura. O humor de Tchékhov é alheio a isso tudo; é um humor puramente tchekhoviano. O mundo, para ele, é cómico e triste ao mesmo tempo, e sem repararmos na sua comicidade não compreenderemos a sua tristeza, porque são inseparáveis.» [Do Prefácio de Vladimir Nabokov]


Contos — Volume I (trad. Nina Guerra e Filipe Guerra) e outras obras de Anton Tchékhov estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/anton-tchekhov/